sábado, 8 de maio de 2010

granuloma inguinal


Conceito
Doença bacteriana de evolução crônica que se caracteriza pelo aparecimento de lesões granulomatosas (grânulos, caroços), ulceradas (feridas), indolores e auto-inoculáveis. Tais lesões localizam-se na região genital, perianal e inguinal, podendo, eventualmente, ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.

Sinônimos
Danovanose, Granuloma Venéreo, Granuloma Tropical, Granuloma Contagioso, Úlcera Venérea Crônica, etc.

Agente
Donovania granulomatis (Calymmatobacterium granulomatis).

Complicações/Consequências
Deformidades genitais, elefantíase, tumores.

Transmissão
Usualmente pela relação sexual.

Período de Incubação
Variável. De 3 dias a 6 meses.

Diagnóstico
Clínico com confirmação por exame histopatológico (biópsia).

Tratamento
Sistêmico, através de antibióticos. Tratamento local, eventualmente cirúrgico.

Prevenção
Camisinha. Higienização após o coito.


fonte:http://www.dst.com.br/pag14.htm

postado por maria tatiana e vivianne cortez

Cancro mole



Pode ser chamada também de cancro venéreo. Popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.

Os primeiros sintomas aparecem dois a cinco dias após relação sexual desprotegida com portador da doença, período que pode se estender até duas semanas.

Sinais e Sintomas
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. A seguir, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado (íngua) na virilha, que chega a prender os movimentos da perna, impedindo a pessoa de andar. Essa íngua pode abrir e expelir um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).

A manifestação dessa doença pode vir acompanhada de dor de cabeça, febre e fraqueza.

Formas de contágio
Transmitido pela prática de sexo (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada.

Prevenção
Como o contágio é feito pela prática sexual, a melhor forma de prevenir-se contra o cancro mole é fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. Cuidar bem da saúde e da higiene também são formas de prevenção.

Tratamento
O cancro mole é tratado com medicamentos à base de antibióticos, sabonetes e loções. Além do tratamento, deve-se realizar intensa higiene local. Deve ser indicada a abstinência sexual até a conclusão do tratamento. É recomendado o tratamento dos parceiros sexuais, em qualquer circunstância, pela possibilidade de existirem portadores que não manifestem sintomas.

fonte: ministério da saúde


postado por maria tatiana e vivianne cortez

quarta-feira, 14 de abril de 2010

NÓDULOS NOS TESTÍCULOS


Os nódulos de testículo também são chamados de massas testiculares ou tumores testiculares.Tumor é um nome genérico para aumentos de volume localizados, tanto de origem benigna ou maligna. Popularmente são chamados de várias maneiras como caroço, bola.

São crescimentos localizados ou não que ocorrem no testículo. Geralmente são encontrados pelo paciente ou sua parceira.

O volume do nódulo pode variar desde poucos milímetros (tamanho de um grão de arroz) até vários centímetros (envolvendo todo o testículo). As massas testiculares podem ser um sinal de câncer, principalmente em jovens entre 20 e 35 anos.

Se o nódulo ou o aumento testicular for doloroso deve-se pensar nas seguintes causas:

- Traumatismo local (bolada, chute)
- Orquiepididimite
- Orquite pós-caxumba
- Torção de testículo
Se pelo contrário, for indolor:
- Câncer
- Hidrocele ("água nos testículos")
- Hérnia
- Varicocele
- Cistos de epidídimo.

O paciente ou sua parceira notam massa testicular ou escrotal, às vezes por acaso, ao manusear o órgão, principalmente se essa massa for indolor.

Noutras situações, a dor traz o paciente ao médico (como nas orquiepididimites e torção de testículo).

Aumento de volume interferindo com a estética do escroto é outra causa de procura médica (é o caso das hidroceles).

História de traumatismo escrotal durante luta ou esporte é freqüentemente relatada pelos pacientes.

A história, presença ou não de dor, presença de nódulo localizado, idade do paciente, localização do nódulo no testículo são dados importantes no diagnóstico diferencial.

Exames de urina, urocultura, marcadores tumorais, hemograma, ecografia abdominal e escrotal complementam o diagnóstico.

As orquiepididimites são tratadas com repouso, analgésicos e anti-inflamatórios, suspensório escrotal e antibióticos.

Se for o caso de torção de testículo, o tratamento é cirúrgico e de emergência.

As hidroceles e as varicoceles também podem ter tratamento cirúrgico, embora cada caso deva ser bem individualizado.

Se houver suspeita de tumor maligno de testículo, o paciente deve ser levado à cirurgia.

Exames pré-operatórios incluem marcadores tumorais séricos (substâncias que indicam a presença de tumores).

A cirurgia consiste no exame do testículo através de uma biópsia com abordagem (incisão)pela região inguinal (virilha)

No caso de confirmação de tumor maligno, todo o testículo é retirado (orquiectomia).

O tratamento posterior a ser instituído dependerá do tipo de tumor e da presença ou não de metástases.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5



Referencias: ABC da Saúde.

Tumor de testículo


Os tumores de testículos são tumores raros e ocorrem em 2-3 indivíduos para cada 100 mil homens. Sua maior incidência se encontra nos adultos jovens dos 15 aos 35 anos, que é a fase da maior atividade sexual e inícion da profissional.

Fatores genéticos estão relacionados no desenvolvimento dos tumores de testículo, visto que podem ocorrer casos familiares (entre irmãos, por exemplo).

Traumatismos são freqüentemente citados como possíveis geradores de tumores de testículo. O que se acredita é que o trauma chama a atenção para o testículo tumoral.

O uso de estrógenos pela mãe durante a gravidez pode ocasionar nos filhos uma maior incidência de tumores de testículo, atrofia testicular (testículos pequenos) ou criptorquidia (testículos fora de sua posição habitual).

Diga-se de passagem que pacientes com criptorquidia tem um risco 50 vezes maior de desenvolverem tumor de testículo do que pacientes normais.

Os tumores de testículo podem se apresentar como nódulos indolores ou por aumento do volume do órgão. Alguns pacientes notam o problema pelo aumento de peso do testículo. Essas alterações podem progredir sem a percepção do paciente. Noutras situações - cerca de 10% dos casos- o tumor pode ter uma hemorragia interna, gerando um quadro agudo que pode ser confundido com outras inflamações benignas do testículo (por exemplo, orquite). Em 15% dos casos, já existem metástases e os sintomas surgirão conforme a área envolvida como:

- tosse ou dispnéia (pulmão)

- dores nas costas (retroperitôneo)

- edema de membros inferiores (envolvimento da veia cava) e outros.

O conhecimento do componente celular do tumor e a presença ou não de metástases é que orientarão o tratamentofuturo.

Existem várias formas de tratamento:

- Orquiectomia radical(OR)
- OR+linfadenectomia retroperitoneal (retirada de gânglios do retroperitôneo)
- OR+quimioterapia
- OR+linfadenectomia+quimioterapia
- OR+radioterapia (a radioterapia está indicada nos seminomas)

A escolha do tratamento ideal dependerá da extensão da doença ( estadiamento) e tipo histológico. Existem ainda as preferências de cada urologista que também devem ser consideradas.

O prognóstico varia com o tipo celular e com a extensão do tumor.



Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5


Referencias: ABC da saúde.

Varicocele


Varicocele, também chamada de varizes do escroto, é a dilatação das veias do cordão espermático, estrutura facilmente palpável na raiz do escroto.

O sangue venoso corre em direção ao coração. Algumas veias possuem válvulas que impedem o sangue de correr em sentido contrário, por força da gravidade ou outros fatores.

Na varicocele, as válvulas das veias do cordão espermático não funcionam adequadamente, permitindo que o sangue reflua e nelas se acumule, provocando dilatação das veias correspondentes.

Pode ocorrer em um ou ambos os lados do escroto, sendo que é cerca de 90% mais freqüente do lado esquerdo, por razões anatômicas.

Incide em cerca de 15% da população masculina geral e em aproximadamente 40% dos homens inférteis. Ocorre principalmente dos 15 aos 30 anos de idade.

Desenvolve-se lentamente e pode ser assintomática (sem naifestação de sintomas). Segundo seu grau de desenvolvimento, a varicocele classifica-se em pequena, moderada ou grande. A varicocele unilateral (de um testículo apenas), poderá afetar o testículo oposto.


Causas

As causas da varicocele são multifatoriais; algumas compreendidas, outras, nem tanto.

O aparecimento súbito de varicocele em homens mais velhos pode dar-se por compressão venosa ligada a tumores de órgãos abdominais.

Não existe prevenção adequada. A varicocele já existente estabiliza-se ou progride independentemente de qualquer atitude conservadora por parte do paciente.

Apesar de não produzir queixas na maioria dos pacientes, a varicocele pode determinar:
- Presença de veias dilatadas, visíveis e palpáveis na região escrotal;
- Dor escrotal em peso;
- Atrofia dos testículos e
- Diminuição da fertilidade, independente do seu grau de desenvolvimento.

Porém, nem todos os que possuem varicocele sofrerão danos à função testicular.


Diagnóstico

Muitos pacientes com varicocele são assintomáticos e férteis.

Raramente são necessários exames complementares para o diagnóstico.

Quase sempre, história, exame físico e análise do sêmen pelo espermograma são suficientes.

Entretanto, a varicocele é uma das causas mais conhecidas de diminuição ou alteração da função testicular germinativa, tanto que é identificada em 40% dos homens inférteis.

Além disso, é o fator identificável, passível de correção cirúrgica, mais comum nos homens inférteis.


Varicocele não afeta a potência sexual

Nem a presença de varicocele, nem seu tratamento clínico ou cirúrgico, afeta adversamente a libido ou função erétil peniana (potência sexual), já que o dano eventualmente causado dá-se apenas na esfera reprodutiva.

O modo como a varicocele afeta a fertilidade pode ser assim explicado:
- A elevação da temperatura escrotal pela dilatação e refluxo do sangue, altera a função das células germinativas dos testículos, produtoras dos espermatozóides.
- As alterações da circulação venosa escrotal diminuiriam a concentração de oxigênio para as células germinativas.
- O refluxo de sangue traria consigo substâncias tóxicas resultantes do metabolismo de outros órgãos, com efeitos deletérios sobre a função testicular.


Tratamento

Grande parte dos portadores de varicocele não necessita de tratamento.

Aqueles com dor testicular, podem ser tratados com medicamentos ou uso de suspensório escrotal.

Porém, necessitam de correção cirúrgica:
- os que tem deterioração da função testicular, verificada por alterações na qualidade do sêmen e conseqüente infertilidade,
- os que tem atrofia testicular e
- os que sofrem por dor escrotal importante.

Dos tratamentos cirúrgicos disponíveis, o mais empregado é aquele em que uma incisão de cerca de três centímetros é realizada na região subinguinal (próxima ao púbis); as veias varicosas são identificadas, separadas e ligadas(amarradas).

A anestesia é espinhal e o período de internação hospitalar é de 24h ou menos.


O retorno a atividade sexual

A dilatação das veias ainda demora algumas semanas para desaparecer.

O paciente poderá voltar às suas atividades habituais em cerca de 7 dias; relações sexuais em torno de 15 dias e maiores esforços físicos em cerca de 30 dias.

As complicações são as mesmas de qualquer cirurgia, além de persistência ou recorrência da varicocele (10% dos casos), acúmulo de líquido no escroto (hidrocele) em 5% dos casos e, raramente, atrofia testicular.

Estas complicações poderão ser manipuladas clinicamente ou com eventuais novos procedimentos cirúrgicos.

Avaliações da qualidade do sêmen através do espermograma serão realizadas aos 3, 6 e 12 meses após a cirurgia.

Cerca de 70% dos pacientes apresentam melhora da qualidade do sêmen entre 3 a 12 meses após a cirurgia.

As taxas de gravidez variam de 30 a 40% e geralmente acontecem nos primeiros 12 meses após a cirurgia.

Apesar dos vários aspectos obscuros e controversos a respeito da varicocele, é inegável que ela deteriora a qualidade do sêmen em um número significativo de inférteis e que o tratamento cirúrgico devolve a fertilidade a muitos pacientes.

Portanto, se existir suspeita ou queixas compatíveis com a presença de varicocele, o correto é procurar um urologista para avaliação do caso.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5

Referencias: www.saudenainternet.com.br/portal_saude/tudo-sobre-varizes-do-escroto--varicocele-.php

Escroto

Em animais do sexo masculino, o escroto ou saco/bolsa testicular é uma bolsa externa de pele e músculo que contém os testículo. É uma extensão do abdomen e está localizado entre o pénis e o ânus. O homólogo no sexo feminino durante o desenvolvimento fetal são os labia majora.

A função do escroto é manter os testículos a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34.4º celcius). O calor excessivo destrói os espermatozoides. Tendo como uma de suas camadas um músculo, o escroto contrai-se e distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir, respectivamente, temperatura no seu interior.

Embora a temperatura ideal varie conforme a espécie, nos animais de sangue quente parece haver uma maior necessidade de controlo, e daí a necessidade e evolução do escroto, apesar dos riscos por não oferecer protecção aos testículos.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5


Referencias: ABC da saúde.

terça-feira, 30 de março de 2010

Próstata - Hiperplasia Nodular da Próstata

- A hiperplasia nodular da próstata é caracterizada por proliferação de elementos estromais e glandulares. DHT, um androgênio derivado da testosterona, é o principal estímulo hormonal para proliferação.
- Hiperplasia nodular afeta mais comumente a zona periuretal interna da próstata, e os nódulos comprimem a uretra prostática. Microscopicamnet, os nódulos têm porções variáveis de estroma e glândulas. As glândulas hiperplásicas são revertidas por duas camadas de células; uma camada colunar interna e uma camada externa composta de células basais achatadas.
- Sintomas clínicos são observados em 10% dos pacientes afetados e incluem hesitação, urgência, noctúria e jato fraco de urina. Obstrução crônica predispõe a infecções recorrentes do trato urinário. Pode ocorrer obstrução urinária aguda.

FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.

Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo, Francisco Rodolpho.

Próstata - Prostatite

A prostatite pode ser aguda ou crônica e esta última pode ser bacteriana ou abacteriana. Prostetite bacteriana aguda é causada por E. coli e outros bastonetes gram-negativos que causam infecções no trato urinário. Prostatite bacteriana crônica é causada pelos mesmos organismos e pode seguir-se à infecção aguda ou originar-se insidiosamente. Prostatite bacteriana crônica é causada por C. trachomatis e Ureaplasma urealyticum.
Clinicamente, a prostatite aguda causa disúria, frequência e lombalgia. A prostatite crônica pode ser sintomática ou silenciosa. É uma causa importante de infecção recorrente do trato urinário em homens.

FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.

Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo, Francisco Rodolpho.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prostata

PROSTATITE

O que é?

É a inflamação aguda ou crônica, geralmente por bactérias.

Existem outros tipos de prostatite não vinculadas com bactérias, como as prostatites não bacterianas (virais, fúngicas, granulomatosas).

A prostatodinia seria uma situação na qual os sintomas se assemelham à prostatite, entretanto nenhum agente infeccioso é encontrado, ficando entre suas causas desde espasmos da musculatura perineal até estresse emocional.Atualmente , a tendencia atual é de se chamar estes casos de sindrome dolorosa pélvica, de origem inflamatória ou não.Outro tipo de prostatite é a encontrada em material de biópsia, sendo assintomáticas

A prostatite cronica é uma afecção que acomete de 10% a 14% dos homens de todas as idades e raças. É possível que 50% dos homens desenvolverão sintomas de prostatite em algum momento de suas vidas. Como se desenvolve ou se adquire?

A prostatite ocorre devido a vários fatores: migração de bactérias através da uretra em direção à próstata, deficiências da atividade antibacteriana da secreção prostática (a falta de zinco na secreção é freqüentemente apontada), falta de anticorpos locais e sistêmicos. Cada paciente pode apresentar preponderância de um ou de mais fatores.

A bactéria mais comum encontrada em prostatites infecciosas é a Escherichia coli (80%) a qual também é a mais encontrada em infecções do aparelho urinário.

Outros organismos são os bastonetes gram negativos e enterococos (germes encontrados no trato intestinal).

Microorganismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis também são responsáveis por prostatites, principalmente, prostatite aguda.O gonococo foi no passado importante agente etiológico de prostatites. Os antibióticosmudaram este cenário.

O que se sente?

Ardência ou dor para urinar, freqüência urinária aumentada , dor na musculatura entre as pernas (períneo) e às vezes secreção uretral são os sintomas mais encontrados.

Nas prostatites agudas, o quadro clínico é mais grave, com presença de mal estar geral, febre, mialgias e dor abdominal. Na prostatite crônica, os sintomas são mais sutis com desconforto no períneo, testículos e região lombar.

Aumento da freqüência miccional diurna e noturna (polaciúria e noctúria), diminuição da libido, ejaculação dolorosa são sintomas também relatados pelos pacientes.

Como se faz o diagnóstico?

Um exame físico completo é necessário a fim de se descartar outras patologias que possam estar provocando os mesmos sintomas. Um toque retal mostrará uma próstata dolorosa, embora na prostatite crônica possa estar normal.

O médico não deverá massagear a próstata na fase aguda da prostatite a fim de não intensificar os sintomas. Exames de urina mostrarão a presença de bactérias, de leucócitos (pus) e de sangramento microscópico (hematúria). A urocultura com antibiograma identificará o germe, bem como orientará na escolha do antibiótico. A prostatite aguda geralmente é mais fácil de diagnosticar. O mesmo não acontece com a prostatite crônica que, além de muitas vezes não se achar o agente infeccioso, deve ser diferenciada de outras síndromes que ocasionam sintomatologia similar.

História de prostatite aguda prévia, infecção urinária no passado ou urocultura atual positiva reforçam o diagnóstico de prostatite crônica. Culturas fracionadas de urina (primeiro jato urinário, jato médio, urina pós-massagem prostática) são úteis no diagnóstico.

A ecografia transretal da próstata não acrescenta muito mais.

Como se trata?

O tratamento das prostatites bacterianas é com antibióticos como o trimetoprim e ciprofloxacina. A urocultura com antibiograma orienta na escolha do antibiótico somada à experiência do médico.

A prostatite aguda, sendo uma situação mais grave, exige um tratamento mais agressivo com antibióticos intramuscular ou endovenosos, hidratação do paciente, combate à dor e à febre; internação hospitalar é muitas vezes necessária.

Existem situações nas quais nenhuma bactéria é encontrada e os sintomas são semelhantes à prostatite crônica. O paciente fica ansioso com o problema e muitas vezes troca de urologista pois esse não resolveu seu problema. Esses pacientes talvez sofram de dor pélvica crônica a qual é de difícil tratamento. Banho de assento morno, atividade sexual regular, evitar ciclismo, anti-inflamatórios, benzodiazepínicos, antidepressivos, antibióticos (às cegas) e eletroestimulação perineal já foram utilizados nessa síndrome, mostrando a ineficiência de uma única terapia.

HIPERPLASIA DA PRÓSTATA:

Aumento do volume da próstata, quer por alargamento ou hipertrofia simples (600.0 Hipertrofia), quer por nódulos (600.1 Próstata nodular), por hiperplasia “histológica” (600.2 hiperplasia benigna) ou, ainda, por quistos (600.3 cisto da próstata).




A utilização das subcategorias pode esquematizar-se do seguinte modo
Código Descrição Notas
600.0x Hipertrofia (benigna) da próstata Alargamento ou aumento global do tamanho (não localizado) (sem lesões no exame histológico)
600.1x Próstata nodular Próstata com nódulo(s)
600.2x Hiperplasia benigna localizada da próstata Diagnóstico histológico benigno (adenofibromatose, adenoma, fibroadenoma, fibroma, mioma ou pólipo)
NB: outros tumores benignos → 222.2

600.3x Cisto da próstata Quistos de conteúdo líquido
600.9x Hiperplasia da próstata, não especificada Na ausência de mais informação

REFERÊNCIAS:http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Hiperplasia_da_pr%C3%B3stata. http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?349

POR: Francisco Kadmo Modesto Silva, Camila Gonsálves, Francisco Rodolpho.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Prostatite

Prostatite ou inflamação da próstata é, de modo geral, uma infecção do trato urinário que se espalhou para a próstata. Usualmente é tratada com antibióticos.

Prostatite aguda - A inflamação da próstata pode ocorrer em praticamente todas as idades. É frequentemente devida a infecção. Embora a cistite – uma infecção da urina que causa queimação e frequência – seja uma doença que mais comumente afeta as mulheres, esses sintomas podem ocorrer nos homens. Os sintomas podem ser causados por uma infecção da próstata chamada prostatite aguda. Ela pode provocar febre alta e fazer com que o paciente sinta-se bastante mal. Em homens idosos que também sofrem da HBP, qualquer sintoma próstatico pode piorar e, às vezes, a prostatite causa retenção da urina. Algumas vezes a infecção do testículo chamada epididimite complica a prostatite e os sintomas decorrentes superam aqueles da própria próstata. Da mesma forma que a cistite simples, ela é tratada com antibióticos. Entretanto, a próstata não absorve antibióticos com facilidade e muitos deles não agem adequadamente dentro dela. No caso de se suspeitar de uma infecção da próstata, o amtibiótico mais indicado é uma quinolona – exemplos são a ciprofloxacina, a ofloxacina, a norfloxacina. O importante é que o antibiótico seja usado por um tempo suficiente para debelar a infecção completamente. Isto geralmente significa várias semanas de tratamento. A série toda do amtibiótico deve ser tomada, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, para evitar que infecção volte novamente.Beber muito líquido e repousar é muito importante enquanto os sintomas estão fortes. Evitar a atividade sexual talvez seja sensato, mas a maioria dos pacientes não tem essa disposição. Posteriormente, passado o período mais doloroso, o sexo frequente pode ajudar, pois cada ejaculação é uma oportunidade para limpar uma infecção remanescente. Raramente se desenvolve um abcesso. Este é tratado drenando-se o pus de uma operação muito semelhante à RTUP.

Prostatite crônica - Esta pode levar a uma ocasional reativação dos sintomas da cistite ou causar mais dor crônica. Essa dor localiza-se no baixo abdômen, nos testículos, entre as pernas ou mesmo o ânus. A prostatite crônica pode ser muito difícil de se diagnosticar, uma vez que os sintomas que ela produz podem ser devidos a toda sorte de condições, não necessariamente envolvendo a próstata. Se forem causados por prostatite, a próstata pode estar dolorida ao exame físico. O médico pode tentar fazer uma cultura bacteriana de amostra de líquido tirado da próstata massageando-a ou por uma amostra de sêmen. Algumas vezes a próstata está inflamada, mas não parece estar infectada por bactéria. A causa deste tipo de prostatite ainda não está bem esclarecida, mas os sintomas são às vezes melhorados com antiinflatórios tais como o ibuprofen ou indometacina – embora muitos outros medicamentos similares possam ser usados.

Prostatidínia - Sintomas semelhantes aos da próstatite são causados por uma condição chamada prostatodínia. Isto provavelmente resulta de espamos do músculo na próstata e certamente muitos homens que sofrem disso podem ser ajudados pelos mesmos alfabloqueadores usados na HBP. Os prblemas causados por espasmo muscular geralmente são agravados por ansiedade e stress e muitos homens costumam mesmo ligar seus sintomas a dificuldades no trabalho. A própria preocupação em relação à condição pode agravá-la. Nessas condições ajuda bastante fazer um check-up da próstata para se despreocupar. É muito pouco comum que dor na próstata seja causada por câncer.

Causas da prostatite - É importante lembrar que a prostatite pode ser muito difícil de se diagnosticar e que seus sintomas não são muito específicos. Você pode ser encaminhado a um urologista para verificar se trata de uma prostatite. Se ele não encontrar nada, então você será encaminhado a um outro especialista para continuar a investigação dos seus sintomas.

Postado por Rodolpho Nóbrega

quarta-feira, 24 de março de 2010

Parafimose

Ocorre quando a retração do prepúcio em presença de fimose, leva um estrangulamento do pênis, com dificuldade do retorno venoso e linfático, ocasionando edema importante, que pode evoluir para isquemia e ate necrose do prepúcio e da glande. Pode ser resolvido pela compressão da glande e tração do prepúcio sobre a glande, quando a redução manual não for possível, está indicada a secção do anel prepucial e posterior correção cirúrgica da fimose.

POSTADO POR: PATRICIA/TICILA / PAULO 221.5

PRIAPISMO NA DOENÇA FALCIFORME

Priapismo é definido pela ereção peniana prolongada e dolorosa não acompanhada de desejo ou estímulo sexual, usualmente persistente por mais de quatro horas. Esta condição é considerada uma emergência urológica e, infelizmente, a disfunção erétil é seqüela comum no tratamento inadequado.
Classicamente, de acordo com o grau de oxigenação sangüínea no corpo cavernoso, são descritos dois tipos de priapismo: baixo fluxo (isquêmico) e alto fluxo (não isquêmico). Inicialmente descrita por Diggs em 1934, a forma típica de priapismo em pacientes portadores de doença falciforme é a de baixo fluxo, podendo ocorrer de modo agudo ou recorrente (stuttering). O priapismo recorrente é caracterizado por episódios durante o sono onde não ocorre detumescência ao acordar. Em geral, dura menos de três horas, não cursa com dor intensa e tende a cessar espontaneamente. Entretanto, quando ocorre repetidamente tende a interferir na qualidade de vida do paciente.


Na anemia falciforme, o priaprismo está associado com baixo nível de hemoglobina e com alterações nos marcadores de hemólise: contagem de reticulócitos, bilirrubinas, desidrogenase lática e aspartato aminotransferase (AST). Além disso, pacientes com priaprismo têm cinco vezes mais chance de desenvolver hipertensão pulmonar.

FONTE: VicariI P., Figueiredo S. Maria, Priapismo na doença falciforme Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.29 n.3 São José do Rio Preto jul./set. 2007
POSTADO POR: PATRICIA/ TICILA / PAULO TURMA: 221.5

segunda-feira, 22 de março de 2010

ATROFIA TESTICULAR

O sistema genital masculino esta sujeito a um conjunto de patologias. Estas afetam as partes externas sendo mais notável precocemente, porém, quando as partes internas são afetadas podem não serem notadas e evoluem para um estágio tardio, sendo dificultoso o tratamento.
A atrofia testicular é mais comum no testículo direito que no esquerdo devido à associação com a criptorquidia que acomete mais o testículo direito.
Os testículos se desenvolvem atroperionealmente na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o seu desenvolvimento fetal eles migram e se alojam dentro da bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade do cordão espermático. Por causa da migração, cada testículo arrasta consigo um saco de membrana serosa, a túnica vaginal, derivada do peritônio. Esta túnica recobre todo o órgão que tem um formato ovalado.
O escroto tem um papel importante na manutenção dos testículos a uma temperatura abaixo de 3º C abaixo da temperatura corporal.
Quando os testículos durante a vida fetal mantem-se à temperatura do corpo, estes não evoluem e saindo da cavidade abdominal podem vir impedir a espermatogênese, daí, essa patologia é denominada criptorquidismo. A criptroquidia unilateral está associada com a atrofia do testículo podendo vir levar a esterelidade.
No início da vida a evidencia de atrofia não e tanto notável, já no indivíduo de 5 ou 6 anos de idade pode-se ver a diferença do crescimento do testículo e na puberdade torna-se mais evidente.
A correção cirúrgica do testículo não descido dentro do escroto, antes da puberdade, diminui a probabilidade de atrofia testicular e reduz o risco de câncer e infertilidade. Por esta razão, é importante examinar recém-nascidos do sexo masculino para conferir se ambos os testículos estão presentes no escroto, embora a proliferação das células germinativas seja inibida pela temperatura abdominal, o mesmo não acontece com a síntese de testosterona.
Isso explica porque os homens com criptorquidismo e atrofia testicular podem ser estéreis, mas desenvolvem suas características masculinas secundárias e alcançam ereção.

ROBBINS. Sistema Genital Masculino. Patologia de Órgãos e Sistemas. 7ed.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen (Biomedicina 221.5)

HIDROCELE


A membrana que envolve o testículo pode esta preenchida por excesso de líquidos causando um inchaço, ou hidrocele.
Cada testículo é envolvido por uma membrana de dupla camada que, sob condições normais, contém uma pequena quantidade de líquido, fazendo com que os testículos pareçam inchados. Esta condição ocorre mais frequentemente em crianças e nos idosos.
As causas da hidrocele normalmente não são conhecida, embora, infecção, inflamação ou traumatismo nos testículos podem ser possíveis fatores desencadeantes. A hidrocele geralmente é indolor, mas uma sensação de desconforto devido ao tamanho e peso aumentados do escroto. Em pacientes mais jovens esta condição melhora sem necessitar de tratamento. Entretanto, se a patologia estiver causando desconforto, a hidrocele pode ser removida cirurgicamente ou, para aqueles que não se encontram em condições de se submeter a uma cirurgia, o líquido pode ser drenado através de uma seringa e uma agulha.
OBS: testículos aumentados na hidrocele é o resultado do excesso de líquidos preenchendo o espaço entre a camada da dupla membrana que envolve o testículo, isso faz o escroto parecer aumentado.

ROBBINS. Sistema Genital Masculino. Patologia de Órgãos e Sistemas. 7ed.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.
Postado por: Pedro Gustavo e Sabrina Ellen (Biomedicina 221.5)

CRIPTORQUIDIA


A criptorquidia deve ser considerada uma doença e não uma anomalia congênita sendo que está entre as mais comuns nos meninos. A palavra criptorquia tem origem grega (Krypte = oculto e orch = testículo) e o termo criptorquidia se refere a qualquer testículo que ocupa posição extra-escrotal, acrescenta também que o testículo oculto é também pequeno (orchidon = testículo pequeno). Sendo assim, a patologia envolve a falha da decida de uma ou de ambas as gônadas e epidídimo para bolsas testiculares.
Experimentos mostram que a descida testicular é influenciada pela ação hormonal; nos meninos com distúrbios na produção de gonadotrofinas (LH-RH, LH, FSH) ou na síntese dos andrógenos (testosterona), os testículos comumente são criptoquídicos (síndrome de Kallmann, Prader-Willi, Noonan, Prune Belly, entre outras). Existe diferença de dois a três graus de temperatura entre o escroto e abdome, sendo necessária à descida testicular até a bolsa para que o esperma seja fértil; os dois maiores problemas relacionados à não descida são infertilidade e risco aumentado de seminoma in situ. (GIRON, A. M.)
Normalmente o testículo é visível e palpável na base da bolsa escrotal, na posição supina ou deitada, sem qualquer manobra; fora isso, o testículo é criptorquídico.
Os testículos não-palpáveis podem ser avaliados com vários exames de imagem: ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, arteriografia ou venografia; entretanto, esses métodos são imprecisos e o único meio propedêutico de localizar e diagnosticar o testículo não-palpável é a laparoscopia.

“O método permite a localização do testículo e, quando este está ausente, evita grandes incisões e dissecções à sua procura. A visualização dos vasos espermáticos e canal deferente entrando no anel inguinal interno, por si, direciona o nível da incisão cirúrgica.
Na suposição de que ambos os testículos não são palpáveis, deve ser feito diagnóstico diferencial entre criptorquidia bilateral intra-abdominal e anorquia. Utiliza-se o teste com HCG (Profasi, Pregnyl); inicialmente LH, FSH e testosterona são dosados no sangue e depois administra-se 1.000 U de HCG intramuscular a cada quatro dias, num total de 4.000 U; as dosagens hormonais são repetidas e a resposta positiva ao estímulo hormonal indica a presença de testículos. Caso contrário, quando a testosterona não se altera, indicando ausência de testículo, a cirurgia é desnecessária.”


GIRON, A. M. Criptorquidia. Guia Prático de Urologia. Cap. 6. p. 357-359. Disponível em: http://www.aefml.pt/

Postado por: Sabrina Ellen e Pedro Gustavo (Biomedicina 221.5)

domingo, 21 de março de 2010

NEOPLASIA PENIANA- Diagnóstico e tratamento

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de pênis é feito por exame médico. A confirmação é dada pela biópsia, que consiste na coleta de uma amostra do tecido, analisada pelo patologista, à luz do microscópio. Sempre que houver dúvida, o médico pedirá uma biópsia. É importante que se consulte um médico imediatamente após o aparecimento de qualquer ferida no pênis, pois o diagnóstico precoce é de vital importância para a cura de qualquer doença.

Tratamento

O tratamento do câncer de pênis é decidido pelo médico em função do seu estágio. Na fase inicial, pode-se tratar com medicamentos aplicados no pênis. Radioterapia, cirurgia e amputação parcial ou total do órgão são os recursos a serem adotados, dependendo do tamanho do tumor e da infiltração da doença. Quando a amputação do membro é necessária, um pequeno coto de pênis é preservado, de forma a permitir a micção. Quanto mais cedo o paciente procurar tratamento, melhores são as suas chances de cura e menos agressivos serão os tratamentos pelos quais terá de passar.

Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/o3/2010 às 21:16hs

Referência: http://www.abcancer.org.br/portal/index.php?module=atualidades&class=noticias&event=noticia&id=1017

CÂNCER DE PÊNIS-fatores de risco e sintomatologia


Fatores de Risco
O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal das células. As causas que levam ao câncer de pênis não são, ainda, completamente conhecidas, mas sabe-se que o seu desenvolvimento está associado à higiene precária e ao comportamento sexual de risco. O câncer de pênis é uma doença relativamente rara, que acomete homens mais velhos, geralmente a partir de 60 anos. Mas é sempre bom lembrar que o Brasil está entre os países com maior incidência de câncer de pênis, com índices só comparáveis a alguns países africanos e asiáticos.

Há também uma relação com a fimose (incapacidade de expor completamente a glande, ou seja, descobrir a cabeça do pênis), o que dificulta a higiene. A circuncisão (retirada cirúrgica do prepúcio), prática comum entre os judeus, evita a formação de esmegma (sujeira branca que se forma em torno da glande), que precisa ser removida diariamente, pois ela é irritativa tanto para o homem quanto para a sua parceira sexual. Relação com HPV Estudos vêm demonstrando que o papilomavírus humano (HPV) tem um papel importante no desenvolvimento de células cancerosas. O papilomavírus humano (HPV) é sexualmente transmissível e está presente em 30% dos casos de câncer de pênis e praticamente em 100% dos casos de câncer do colo do útero.

Sintomas

Um dos sinais do câncer de pênis é a presença de uma ferida na glande (cabeça). Geralmente, esta ferida é indolor, diferentemente das principais DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como herpes, sífilis, gonorréia etc.

Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito em 21/03/2010 às 21:09hs.

Referência: http://abccancer.org.br/portal/index.php?module=atualidades


ASSOCIAÇÃO ENTRE HPV E CÂNCER PENIANO:

Por meio de uma pesquisa fundamentada
em periódicos eletrônicos e livros de clínicas médica e cirúrgica, confirmou-se associação entre HPV e Câncer de Pênis, principalmente em se tratando dos subtipos
basalóide e verrucoso de câncer peniano. Chan et al. encontraram 15,0% de associação entre o HPV e o câncer peniano, enquanto no estudo feito por
Tornesello et al. essa percentagem foi de 46,3%. Os principais tipos de HPV envolvidos no aparecimento da doença foram o 16 e o 18. Apesar dessas
conclusões, a carência de dados e o caráter recente do tema requerem novos estudos para esclarecimentos. A relação da presença do HPV com a
sobrevida do paciente ainda é tema que permanece em investigação.
Referências:ASSOCIAÇÃO ENTRE HPV E CÂNCER PENIANO:
REVISÃO DA LITERATURA
Postado por: Danilo Eduardo

Câncer de pênis: Aspectos de Diagnóstico

IMAGEM
A ressonância magnética pode ser utilizada,
excepcionalmente, para avaliar tumores cuja
extensão local não pôde ser determinada adequadamente
pelo exame físico. A ultrasonografia
também pode ser utilizada com esta
finalidade, porém apresenta sensibilidade menor
que a ressonância magnética.
AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS REGIONAIS
O método ideal de avaliação dos linfonodos
regionais nos pacientes com carcinoma
epidermóide é ainda controverso. É difícil a
diferenciação entre linfadenomegalia inflamatória
reacional e metastática apenas pelo exame
físico. Alguns especialistas recomendam o uso
de antibiótico por 4 a 6 semanas após o tratamento
da lesão primária, com o intuito de tratar
lesões inflamatórias, seguido de
reavaliação. Se os linfonodos não diminuirem após a antibioticoterapia, então provavelmente existe metástase nesses órgãos.
Exame Físico
Aproximadamente 50% dos linfonodos palpáveis
não apresentam comprometimento
neoplásico e, por outro lado, cerca de 20% dos
pacientes sem acometimento linfonodal
detectável à palpação apresentam metástases.
Aspiração por Agulha
Biópsia por aspiração com agulha fina guiada
por ultra-sonografia pode ser empregada para
melhor avaliação de micrometástases em pacientes
sem linfonodos palpáveis, porém apresenta
baixa sensibilidade (39%), apesar da
especificidade de 100%.
BIÓPSIA DO LINFONODO SENTINELA
Cabanas (1977) propôs o conceito de
linfonodo sentinela, em que um ou mais
linfonodos localizados no quadrante súperomedial
da junção entre a veia safena e a veia
femoral seria o primeiro sítio de metástase do
carcinoma epidermóide. Estudos subseqüentes
não mostraram os mesmos resultados,
pois alguns pacientes apresentavam metástases
iniciais em outros locais. Por esta razão,
este procedimento não tem sido recomendado
como rotina.
Linfocintilografia
Consiste na injeção de rádio colóide ao redor
da lesão peniana e posterior avaliação da
região inguinal com um detector de raios gama.
Para ser usado com o objetivo de diminuir o
número de linfadenectomias o método necessita,
ainda, de melhor padronização para a sua
validação.
Devido à baixa sensibilidade desses métodos,
o único processo confiável de avaliação dos
linfonodos regionais é a linfadenectomia regional,
que pode, além de estabelecer o
estadiamento, eventualmente, curar lesões
mínimas.
Referências: Carcinoma do pênis - parte 1
Sociedade Brasileirade Urologia
Postado por: Danilo Eduardo

Carcinoma do pênis

A neoplasia de pênis é uma doença rara, sendo mais
freqüente nos países em desenvolvimento. Representa 0,4%
dos tumores malignos dos homens nos EUA e 2,1% no Brasil,
sendo mais prevalente nas regiões norte e nordeste. O
carcinoma epidermóide representa aproximadamente 95% das
neoplasias do pênis; as restantes decorrem de metástases originadas
em tumores de outros órgãos, os sarcomas e, muito
raramente, melanomas. A ocorrência do carcinoma epidermóide
está ligada à presença de fimose, higiene inadequada e infecções
virais.
Referências: Carcinomado pênis - parte 1
Sociedade Urasileira de Urologia
Postado por: Danilo Eduardo

Câncer de pênis

O câncer de pênis é uma doença rara nos países desenvolvidos. Apresenta, no entanto, importantes taxas de incidência nos países em desenvolvimento. A amputação e linfadenectomia bilateral é principal forma de tratamento. Em virtude das altas taxas de morbidade do tratamento cirurgico, é importante a seleção dos reais candidatos às linfadenectomias. O exame clínico dos linfonodos inguinais em pacientes portadores de carcinoma invasivo de pênis submetidos à amputação e linfadenectomia bilateral apresenta sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo de 75por cento, 48,4por cento, 62,8por cento e 62,5por cento, respectivamente. Existe pouca eficiência do exame clínico dos linfonodos inguinais no estadiamento do câncer de pênis.
Referências:Acurácia do exame clínico dos linfonodos inguinais no câncer do pênis: análise de 134 linfadenectomias / The sensitivity of inguinal lymphatic nodes on clinical examinazation, in penile cancer
Postado por: Danilo Eduardo

domingo, 7 de março de 2010

Higiene e câncer de pênis


O Brasil é um dos líderes mundiais na incidência de câncer de pênis, depois da Índia e da África. No Brasil, a relação é de um caso para 100 mil habitantes. Na Índia, a incidência é de 3,32 casos para 100 mil habitantes. A menor incidência é encontrada entre os judeus nascidos em Israel, próxima a zero. A circuncisão néo-natal, isto é, feita na criança, reduz em quatro vezes a chance de o indivíduo contrair essa doença.
A maior incidência da doença é no Nordeste e, dentro da região, a maior prevalência é no estado do Maranhão, associada à falta de higiene e ao aspecto da presença da fimose. "A fimose é o grande fator anatômico que impede o paciente de higienizar o pênis. A grande maioria dos pacientes que tem câncer de pênis é portadora de fimose, está já idosa e nunca teve condição de expor a glande para poder higienizar".
Infelizmente, o tempo médio de procura dos brasileiros por um médico especialista é de seis meses. Isso faz com que a doença seja descoberta, na maioria das vezes, em estágio avançado, quando o tratamento só se dá por cirurgia de retirada do tumor e conseqüente mutilação do órgão. “Uma lesão maligna descoberta precocemente é facilmente curada com laser e cauterização. Mas à medida que a doença avança, o tratamento exige amputações de parte e até de todo o pênis”, dizem os médicos. Nesse caso, os pacientes sofrem um grande trauma e precisam de acompanhamento psicológico. O tempo de internação chega a até três semanas.
Quando o câncer ultrapassa a glande e o corpo do pênis, atingindo a região inguinal (sistema linfático), caracteriza-se a metástase. A sobrevida, nesse ponto da doença, chega a menos de 20% dos casos depois de cinco anos. Por isso, procurar ajuda o quanto antes é imprescindível. “O principal inimigo dos homens é a desinformação”.
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6).

Influência do HPV no carcinoma peniano.


Estudos pioneiros sobre a influência do HPV no câncer de colo uterino estabeleceram entre eles incontestável correlação. Tais estudos foram essenciais para compreender o papel dos vírus epiteliotrópicos na patogênese dos carcinomas, incluindo o Cancer de Pênis.
Considera-se a presença de fimose nos portadores de Cancer de Pênis como facilitadora da infecção pelo HPV e de sua persistência, aumentando assim o risco de ocorrência de Cancer de Pênis(CP).
Estudos utilizando PCR descrevem a presença de HPV em carcinoma peniano, variando de 30 a 100% dos casos.O genoma do HPV é identificadomediante amplificação das regiões virais E6 e E7 que ficam integradas ao DNA de células infectadas, utilizando-se técnica de PCR. Cupp et al. (1995) encontraram HPV em 55% dos indivíduos com carcinoma peniano invasor e 92% dos portadores de carcinoma in situ (CIS) e neoplasia intraepitelial do pênis (NIP), tendo sido genotipado o HPV 16 em 80% dos casos. O HPV 16 é o genótipo mais prevalente no carcinoma peniano, representando 90% dos vírus encontrados. Os HPVs considerados de alto risco oncogênico para CP são 16, 18, 45 e 56 e, os de médio risco os 31, 33, 35, 51, 52 e 58.22,23 O mecanismo de indução e promoção tumoral dos CP causado pelo HPV ainda não está totalmente elucidado. Entretanto, especula-se que seja semelhante ao que acontece no carcinoma de colo uterino e vulva. Nestes tumores encontra-se hiper-expressão dos genes E6 e E7 e perda de expressão do gene L quando o DNA viral se incorpora ao genoma humano. As oncoproteínas E6 e E7 antagonizam as proteínas supressoras de tumor p53 e pRB, respectivamente, promovendo o crescimento celular desordenado.

Ref.: Paula,A.A.P. et alCarcinoma epidermóide do pênis: considerações epidemiológicas,histopatológicas, influência viral e tratamento cirúrgico.Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(3): 243-252

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

CÂNCER DO PÊNIS: Estudo da sua patologia geográfica no Estado da Bahia, Brasil


O câncer do pênis é uma das mais antigas neoplasias conhecidas. O seu curso, física e psicologicamente mutilante, e os decepcionantes resultados terapêuticos situam-no entre os mais perigosos tumores humanos.
No Brasil, sua freqüência é variável dependendo da região considerada. Na região Nordeste é o quarto em freqüência entre os cânceres do sexo masculino com 5,7 na região Norte também é o quarto mais freqüente, com 5,3%; e na região Centro-oeste posiciona- se em oitavo lugar, com 3,8%. Nas regiões Sudeste e Sul esta neoplasia não figura entre as dez primeiras localizações de câncer masculino primário.
Devido seu alto índice no nordeste, foi realizado um estudo na Bahia entre os anos de 1952 e 1983 com 811 pacientes.Cinqüenta por cento dos pacientes tinham entre 46 e 61 anos de idade. Cerca de 80% de todos os pacientes eram procedentes das regiões interioranas do Estado. A mesorregião do Leste Baiano foi a que apresentou freqüência mais elevada, principalmente as microrregiões do Recôncavo Baiano,
Jequié, Feira de Santana e Serrinha. O lapso de tempo entre o aparecimentos da primeira lesão e o diagnóstico foi maior do que três meses em mais de 80% dos casos. Fimose foi a principal condição associada, estando presente em 63% dos casos. A prática sistemática da circuncisão na infância foi sugerido como o meio eficaz de prevenção da doença,devendo portanto ser estimulada.

Fonte: BARBOSA JR., A. de A. et al. Câncer do pênis: estudo da sua patologia geográfica no Estado da Bahia, Brasil. Rev. Saúde públ, S. Paulo, 18: 429 - 35, 1984.

Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Neoplasia de pênis


O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. Está relacionado às baixas condições socioeconômicas e de instrução, à má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão.Estudos científicos também sugerem a associação entre infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer de pênis.
No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste, superando até mesmo os casos de câncer de próstata e de bexiga.
Para prevenir o câncer de pênis é necessário fazer a limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação.A cirurgia da fimose também reduz os riscos de contrair a patologia.
A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, já que prática com diferentes parceiros sem o uso de camisinha aumenta o risco de desenvolver a doença. O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e é facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o autoexame do pênis.
No autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:

. perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
. feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro;
. tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
. inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.

Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

Fonte: INCA
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pênis malformações (Criptorquidia)

Durante a gestação, os testículos do feto masculino se formam dentro do abdômen. Logo antes do nascimento, os testículos do menino descem por um canal, chamado canal inguinal, do abdômen para o escroto. Se um testículo não está na bolsa escrotal até que o menino complete 6 meses de idade, é pouco provável que ele desça espontaneamente.Um testículo não descido aumenta o risco de infertilidade, câncer testicular, hérnias e torção testicular. Um escroto vazio também pode causar ansiedade significativa à medida que o menino cresce. Por estas razões, o tratamento precoce é muito importante. Existe normalmente só um sinal de que um menino tem criptorquidia, o escroto parece pouco desenvolvido no lado afetado. Não há nenhuma forma de se prevenir esta condição porque a causa exata não é totalmente conhecida.Um testículo não descido, normalmente é tratado entre os 6 meses e 2 anos de idade. A maioria dos casos pode ser corrigido com um procedimento cirúrgico chamado orquipexia no qual o cirurgião conduz o testículo ao escroto por sua abertura natural do abdome (anel inguinal) e então fixa-o com pontos em seu lugar original.

Amanda, Cristina e Sâmia

http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4027

Epispádia


É muito rara! Ela afeta principalmente o sexo masculino porém, acomete o sexo feminino. É uma malformação congênita caracterizada por uma aplasia parcial ou total da face superior da uretra.
A aplasia parcial vai originar a epispádia balânica ou peniana.
E quando a aplasia é completa(total), iremos encontrar as epispádias penopubianas e subpubianas. Estas são mais graves e freqüentes, geralmente estão associadas à incontinência urinária, por conta da aplasia ou hipoplasia do esfíncter estriado.


O tratamento será diferente, dependendo da presença ou não da incontinência. Mas ele vêm a ser sempre cirúrgico!





Equipe: Talyta Rúbia; Socorro Aline; Kaddyja Maria; Alciene.

DUPLICAÇÃO URETRAL EM HOMEM ADULTO

A duplicação uretral (DU) é uma anomalia congênita de ocorrência rara, cuja descrição inicial coube a Aristóteles;tendo cerca de 200 casos descritos na literatura médica. A apresentação clínica tem características próprias conforme o tipo de variação anatômica presente. É mais comum em homens e o diagnóstico é feito geralmente durante a infância. A DU pode ser completa ou parcial, sendo observada freqüentemente no plano sagital com uma uretra dorsal e outra ventral. Algumas formas de duplicação uretral acompanham-se de outras mal-formações como, por exemplo, a extrofia vesical, a hipospádia ou epispádia e a criptorquidia. A variante dorsal é freqüentemente a menos funcional e, quando funcional, está associada à incontinência urinária. Diversas teorias tentam explicar o aparecimento da DU, entretanto, uma única teoria seria incapaz de justificar os diferentes tipos morfológicos com que esta mal-formação se apresenta.
De acordo com a classificação proposta por Effmann et al e utilizada por Salle et al 2, a DU pode ser:
Tipo I – DU incompleta em fundo cego ou uretra acessória;
--O Tipo IA, mais comum, caracteriza-se por uretra acessória que se abre em situação ventral ou dorsal no pênis mas não tem comunicação com a uretra ou a bexiga;
--O Tipo IB é de localização proximal e pode ser difícil diferenciá-lo de um divertículo uretralou de um ducto de Cowper, na qual a uretra acessória abre-se a partir da uretra e termina em fundo cego no tecido periuretral.
O Tipo II representa duplicação uretral completa e patente.
--O Tipo II-A1 caracteriza os casos de uretra não comunicantes de origem independente na bexiga.
-- Tipo II-A2, ou seja, DU completa no qual o segundo canal tem origem na uretra ventral, percorre de forma independente trajeto dorsal a esta e abre-se num segundo meato, no caso em discussão, um meato epispádico.
--O Tipo II-B representa as situações em que duas uretrastêm origem vesical e fundem-se distalmente terminando emum único meato.
Finalmente o Tipo III, no qual a duplicação uretral faz parte da duplicação caudal parcial ou completa.

O significado clínico da DU é variável, de forma que pacientes com DU completa podem ser assintomáticos ou apresentar jato urinário duplo, incontinência urinária, infecção urinária de repetição ou obstrução à micção. Destes, a queixa mais comum é a do jato duplo.
Podesta et al acreditam que a uretrocistografia é importante para o diagnóstico, no entanto, reservam seu emprego para os casos em que a cistouretrografia miccional não é capaz de demonstrar a uretra acessória hipoplásica. A uretrocistoscopia pode ser empregada para confirmar o diagnóstico radiológico. O estudo do aparelho urinário alto deve ser feito preferentemente pela ultra-sonografia com a finalidade de identificar outras mal-formações. A urografia excretora ficaria reservada para os casos de duplicação uretral associada à duplicação vesical, com objetivo de melhor avaliar o trajeto dos ureteres. Os pacientes assintomáticos, de forma consensual, não necessitam de tratamento, ficando este restrito aos sintomáticosou para aqueles com problemas estéticos significativos como, por exemplo, o meato de localização epispádica.


Referência Bibliográfica:
http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v33n5/v33n5a10.pdf

Composição da trinca:
Por Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa.

DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE TESTÍCULO

O que é detecção precoce ou screening de um tipo de câncer?

Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, beber bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.


Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de testículo?

Os testículos são as glândulas sexuais masculinas que correspondem aos ovários das mulheres e que estão envolvidos na "fabricação" do espermatozóide e na produção do hormônio masculino, a testosterona. Eles estão localizados atrás do pênis dentro de uma bolsa de pele, a bolsa escrotal.
A maioria dos cânceres de testículo são diagnosticados pelo próprio paciente, que acidentalmente ou por um auto-exame intencional, palpa um nódulo ou um aumento em um dos testículos. Às vezes essas alterações são detectadas em um exame físico feito pelo seu médico.
Esse tipo de tumor é raro e é curável, em grande parte das vezes, mesmo naqueles que têm doença mais avançada.


Como se faz esse exame?

O médico ou a pessoa mesmo, quando orientada, examina os testículos através da:
Inspeção:
Ou seja, olhando a bolsa escrotal para ver se tem algum abaulamento na pele ou retração
Palpação:
Palpando a pele, os próprios testículos e o epidídimo (canal que liga o testículo ao pênis), procura-se uma diferença anormal de tamanho dos testículos (normalmente, um testículo é maior que o outro), algum edema ("inchume") ou nódulo (endurecimento anormal de alguma porção do testículo).
Não há estudos comprovando que fazer esses exames rotineiramente diminui a mortalidade por esse tipo de tumor, principalmente, porque esses tumores são na sua maioria diagnosticados na sua fase inicial. Porém, como o tratamento é mais longo, quanto mais avançada está a doença (ou seja, é mais difícil de eliminá-la) e maior é a mortalidade dos pacientes diagnosticados com estágios mais avançados desse tipo de tumor, é razoável se imaginar que uma investigação precoce e rotineira diminuiria as doenças associadas ao tratamento e as mortes decorrentes dessas doenças e do próprio câncer diminuiriam.


Quais são os fatores de risco mais comuns para o câncer de testículo?

Idade:
Diferente da maioria dos tumores, o câncer de testículo é mais comum em jovens do que em velhos, sendo os tumores mais comuns os que acometem homens entre 20 e 40 anos
História familiar:
Homens com história familiar de câncer de testículo podem ter o seu risco aumentado para esse tipo de doença
Condições hereditárias (alterações genéticas):
Homens que nasceram com disgenesia gonadal (condição em que há um defeito no desenvolvimento do testículo ainda na vida intra-uterina) ou Síndrome de Klinefelter (alteração na determinação genética do sexo) podem ter risco aumentado para o câncer de testículo
História pessoal:
Homens em que o testículo não desceu para a bolsa escrotal ou que já tiveram câncer em um dos testículos, também têm risco aumentado
Raça:
Esse tumor é mais comum em homens da raça branca.


Site:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?125
Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline; Kaddyja Maria; Alciene

LESÕES INFLAMATÓRIAS

Lesões inflamatórias do testículo são mais comuns no epidídimo que no testículo propriamente dito. Algumas das mais importantes doenças inflamatórias do testículo são associadas com doenças venérea. Outras causas de inflamação testicular incluemepidemite e orquite inespecíficas, caxumba e tuberculose. Epididimite e orquite inespecíficas usualmente começam como uma infecção primária do trato urinário com infecção ascedente secundária do testículo através do ducto deferente secundária dotestículo através do ducto deferente ou linfáticos do cordão espermático. O testículo comprometido tipicamente está edematoso e doloroso à palpação e contém um infiltrado inflamatório predominantemente neutrofílico. Orquite complica infecção pela caxumba em aproximadamente 20% dos homens adultos infectados, mas raramente ocorre em crianças. O testículo afetado está edemaciado e congesto e contém um infiltrado inflamatório predominantemente linfoplasmocítico. Os casos graves podem ser associados a perda considerável de epitélio seminífero com resultante atrofia tubular, fibrose e esterilidade. Diversas condições, incluindo infecções e lesão auto-imune, podem produzir uma reação inflamatória granulomatosa no testículo. Destas, a tuberculose é a mais comum. A tuberculose testicula geralmente começa como uma epididimite, com comprometimento secundário do testículo. As alterações histológicas incluem inflamação granulomatosae necrose caseosa, idênticas às observadas na tuberculose ativa em outros locais.
Bibliografia:
Patologia Básica- Robbins- Tradução da 8° edição.
Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline; Alciene e Kaddja Maria

domingo, 28 de fevereiro de 2010

CÂCER PENIANO

O câncer de pênis é tido como um tumor maligno que geralmente acomete pacientes com fimose e é relativamente raro. Este tumor aparece em homens com hábitos higiênicos precários. As secreções retidas em torno da glande mal exteriorizada são o fator cancerígeno mais provavél.
O diagnóstico é realizado com a suspeita de pacientes com história de úlceras penianas acompanhadas de cheiro forte de esmegma, resistente a vários tratamentos. A confirmação diagnóstica é feita pelo exame anatomopatológico da lesão. O Carcinoma Epidermóide é o tumor mais frequente incidindo entre 75% a 90% dos casos.
O tratamento dessa ferida no pênis é cirúrgico, devendo se extirpar a lesão com margem de segurança de 2 cm. Ainda, devem ser extirpados os glânglios regionais. Os casos mais avançados são tratados com quimioterapias. Além disso, para ajudar no tratamento é necessário fazer o estadiamento do paciente para se conhecer a extenção da doença.
A prevenção do tumor peniano deve ser realizada em primeiro lugar através da higienização adquada do pênis , pois o acúmulo de esmegma exerce uma ação irritativa na glande, o que favorece o desenvolvimento do tumor.
No caso das crianças portadoras de fimose é necessário serem cirurgiadas para se ter condições de limpeza da glande.
Em termos de curiosidades, foi constatado segundo pesquisas que o carcinoma não ocorre em judeus que se submetem a circuncisão nas primeiras semanas de vida.

FONTE: www.abcdasaude.com.br

COMPONENTES:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA

desenvolvimento do tumor.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

CÂNCER DE PÊNIS, INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO


O pênis é o órgão do sistema reprodutor masculino composto por 3 estruturas de tecido erétil: duas na parte superior e uma na parte inferior, cada estrutura é formada por um tecido esponjoso que enrigesse quando preenchido com sangue, provocando a ereção.
As causas que levam ao câncer de pênis não são ainda completamente conhecidas,mas sabe-se que o seu desenvolvimeto está associado a higiene precária e ao comportamento sexual de risco. O câncer de pênis é uma doença relativamente rara e que acomete homens mais velhos, geralmente a partir de 60 anos. O Brasil está com um dos maiores incidência de câncer de pênis, com índices só comparáveis a alguns países africanos e asiáticos.
Há também uma relação com a fimose (incapacidade de expor completamente a glande "cabeça do pênis"),o que dificulta a higiene. A circuncisão que é a retirada cirúrgica do prepúrcio, prática comum entre os judeus, evita a formação do esmegma (sujeira branca que se forma em redor da glande) que precisa ser removida diariamente, pois ela é irritativa tanto para o homem quanto para sua parceira sexual. O HPV (Papiloma Vírus Humano) é segundo estudo responsável pelo desenvolvimento de células cancerosas. O HPV é sexualmente transmissível e esta presente em cerca de 30% dos casos de câncer de pênis.
Um dos sinais do câncer de pênis é a presença de uma ferida na glande. Geralmente esta ferida é indolor diferente da maioria das DSTs (Doenças sexualmente trasmissíveis) sífilis, gonorréia,herpes, etc.
O diagnóstico do câncer de pênis é feito por exame médico e a confirmação é dada pela biópsia, que consiste na coleta de uma amostra de tecido por um patologista, que o analisa à luz do microscópio.
O tratamento do câncer de pênis é dado pelo médico em função de seu estágio .Os procedimentos a serem adotados podem ser por: radioterapia, quimioterapia, cirurgia e até amputação parcial ou total do membro, dependendo do tamando do tumor e da infiltração da doença. Quando a amputação do membro é necessária, um pequeno coto do pênis é preservado para permitir a micção.
Quanto mais cedo o paciente procurar tratamento , melhores serão as suas chancer de cura e menos agressivos serão os tratamento pelos quais terá que passar.
O MELHOR TRATAMENTO AINDA É A PREVENÇÃO.

Postado pos:Maria Albertina Deodato de Brito- em 27 de fev. de 2010- às 20:19.

Referencia:www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cancer-de-penis.

SINTOMATOLOGIA DA HERPES GENITAL

A sintomatologia apresentada pelo HSV, são normalmente mais fortes durante a primeira erupção, a princípio as feridas podem se apresentar como bolhas pequenas e claras que rapidamente perdem sua fina superfície formando pequenas e rasas ulcerações avermelhadas, pode se apresentar como uma única bolha ou estarem em grupos,( em forma de buquê), são extremamente sensíveis ao toque e altamente doloridas. Os sintomas podem incluir:
  • Feridas dolorosas nor órgãos genitais
  • Mal estar geral com dor muscular
  • Corrimento uretral ou vaginal
  • Dor ao urinar
  • Dificuldade de urinar
  • Dor durante as relações sexuais
  • Sensibilidade
  • Aparecimento de pús nas ulcerações
  • Alguns pacientes podem apresentar quado febril
As feridas geralmente começam a cicatrizar a partir do 5º dia, e geralmente desaparecem de 1 a 3 semanas, mais algumas vezes podem durar mais de 6 semanas. Cerca da metade das pessoas infectadas por herpes apresentam ressisivas, sendo que as crises secundárias são mais moderadas e as úlceras cicatrisam mais rapidamente.

postado por : Maria Albertina Deodato de Brito- em 27-02-2010- As 19:21

Referencias:www.ihmf.org/general/resourses.

HERPES GENITAL MASCULINO


HERPES GENITAL é uma doença comum causada pelo vírus herpes simples II, leva a formação de bolhas dolorosas nos órgãos sexuais de ambos os sexos. Além da região genital o vírus pode infectar o ânus, as nádegas, a parte superior das coxas, a boca, os lábios ou a face.
O vírus invade o organismo humano comumente através de um ferimento na pele, pode haver contágio através de contato intimo dos genitais durante relação sexual, boca ou área anal e através de mãos contaminadas. Uma vez infectado o vírus permanecerá no organismo pelo resto de sua vida, dentro do organismo o HSV pode entrar em latência (sem causar sintomatologia), este estado de latência se dá nas fibras nervosas sensoriais, quando o indivíduo sofre baixa de imunidade, seja por tensão emocional, roupas apertadas, relações sem uso de preservativos, o vírus volta atividade saindo das fibras nervosas para o local de entrada (pele e mucosas), voltando a presentar a incidência de vesículas bolhosas e doloridas. O vírus herpes é extremamente contagioso, principalmente durante o período de expressão da doença, mais é importante salientar que mesmo o indivíduo que se apresenta assintomático poderá transmitir o vírus.

Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito - em 27 de fevereiro de 2010 ás 18:37

Referências Bibliográficas: www.boasaude.uol.com.br

TESTÍCULO RETRÁTIL

É a causa mais comum de ausência dos testículos na bolsa escrotal e geralmente é bilateral. Ocorre devido a uma hipertonicidade do músculo cremastérico, que mantem os testículos retraídos no canal inguinal. No entanto, durante o exame é possível levarmos os testículos a bolsa escrotal. Em 90% dos casos, não há necessidade de tratamento algum, mas deve-se manter um acompanhamento anual, com observação do desenvolvimento dos testículos e da bolsa escrotal.

Referência bibliográfica:

-http://www.monteiro.med.br/dicasuro.htm#B

HERPES GENITAL

Em virtude do amplo campo de estudo da patologia, de fato a peculiaridade desse trabalho é discorrer sobre a herpes genital.
A herpes genital é uma doença sexualmente tranmisissível causada pelo vírus SIMPLEX tipo I (HSV-1) e do tipo 2 (HSC-2). Segundo pesquisas, pode-se afirmar que a maioria dos casos seriam causados pelo tipo 2. Desta forma, demonstra-se que a infecção genital do tipo 2 é a mais comum nas mulheres provavelmente por transmissão homem para mulher, mas também pode ocorrer mulher para homem.
Esta lesão inflamatória tem como sintomas: bolhas nas genitais e reto, ou ao redor. em alguns casos as bolhas estouram, deixando feridas que podem levar de duas a quatro semanas para sarar na primeira vez que ocorrerem. Ainda como informação, podemos afirmar que a maioria das pessoas não tem sintomas da infecção ou eles são moderados.
O tratamento das herpes geralmente é baseado em medicamentos antivirais para amenizar, diminuir e previnir as erupções. Vale ressaltar, que adicionalmente, a terapia diária de repressão herpes sintomático pode reduzir o risco de transmisssão para o parceiro sexual.
Segundo resultados de pesquisas, o método de prevenção mais seguro de qualquer DST, incluindo herpes genital, é abster-se de contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longo prazo com um parceiro testado que sabe-se não estar infectado.

FONTE: http://www.herpesgenital.com.br/

COMPONENTES:
Maria Alciene
Talita Rúbia
Socorro Aline
Kaddyja Maria

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Câncer de Pênis

Epidemiologia

O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens. Está relacionado às baixas condições sócio-econômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados.

Sintomas

A manifestação clinica mais comum do câncer de pênis é caracterizada por uma ferida ou úlcera persistente, ou ainda por uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de uma destas manifestações, associadas à presença de uma secreção branca (esmegma) pode ser um sinal de câncer no pênis.

Fatores de Risco

Homens que não foram operados de fimose possuem maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer.Outro fator de risco é a prática sexual com diferentes parceiros sem o uso de camisinha. A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, pois ela diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV (papilomavírus humano), por exemplo.

Prevenção

Para prevenir o câncer de pênis é necessário uma limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

Detecção Precoce

Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e é facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o auto-exame do pênis.

Ao realizar o auto-exame, os homens devem estar atentos à:

• perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
• feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico, e que apresentem secreções e mau cheiro;
• tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
• inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.

Ao observar qualquer um destes sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

Tratamento


O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser oferecidas. A cirurgia é o tratamento mais freqüentemente realizado para controle local da doença. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento local da doença e a posterior amputação do pênis, que trazem conseqüências físicas, sexuais e psicológicas ao homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.

Referência bibliográfica:
-http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=338

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Hipospádia

É uma malformação congênita do pênis, caracterizada pela abertura em posição anormal do meato urinário, na face ventral do mesmo ou raramente na bolsa escrotal.
A anomalia é provocada por um defeito do desenvolvimento embrionário, cujas causas ainda não são conhecidas com precisão, embora se saiba que não é um problema de índole hereditária.
Tipos:
Na hipospadia balânica, a forma mais comum, embora o meato uretral se encontre situado perto da sua localização normal, a face inferior da glande apenas se encontra revestida pelo prepúcio na parte superior.
Na hipospadia peniana, o meato uretral localiza-se em algum ponto da face inferior do pénis entre a glande e a raiz. Neste caso, o prepúcio reveste apenas a parte superior da glande. Para, além disso, o defeito pode estar associado ao desenvolvimento de uma fita de tecido fibroso no corpo esponjoso, que provoca a curvatura do pênis para baixo, sobretudo quando entra em estado de ereção.
Na hipospadia penoscrotal, o meato uretral encontra-se situado na raiz do escroto. Nestes casos, o pênis costuma ter um tamanho reduzido e apresenta uma curvatura ventral muito acentuada.
Na hipospadia perineal, a forma mais extrema e menos freqüente, o meato uretral abre-se diretamente no períneo. Por vezes, o pênis tem um tamanho reduzido e a sua curvatura central é muito significativa. Além disso, em alguns casos, o escroto encontra-se partido e apresenta um aspecto semelhante a lábios grandes vulvares hipertrofiados, enquanto que os testículos são atróficos e não se encontram no escroto, o que dificulta a identificação inicial precisa do sexo do recém-nascido
Tratamento:
O tratamento é cirúrgico. Quando o defeito é ligeiro e se o meato urinário apenas se encontrar ligeiramente deslocado em relação à ponta da glande, a terapêutica deve ser efetuada ao longo dos dois primeiros anos de vida e uma única intervenção é o suficiente para se reconstruir a uretra e colocar o meato na sua posição normal. Por outro lado, quando o defeito se encontra associado à presença de uma fita fibrosa na face inferior do pênis, o tratamento cirúrgico costuma ser efetuado em duas fases. Numa primeira intervenção, realizada ao longo do primeiro ano de vida, deve-se extrair a fita fibrosa para possibilitar o desenvolvimento normal dos corpos eréteis do pênis. Posteriormente, após um período que pode durar entre alguns meses até um ano, deve-se reconstruir o canal uretral para que chegue até a ponta da glande.

Referencias:
http://www.tiosam.net/enciclopedia/?q=Hiposp%C3%A1dia
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=653

Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Sâmia Sousa- Biomedicina 221-5