quarta-feira, 14 de abril de 2010

NÓDULOS NOS TESTÍCULOS


Os nódulos de testículo também são chamados de massas testiculares ou tumores testiculares.Tumor é um nome genérico para aumentos de volume localizados, tanto de origem benigna ou maligna. Popularmente são chamados de várias maneiras como caroço, bola.

São crescimentos localizados ou não que ocorrem no testículo. Geralmente são encontrados pelo paciente ou sua parceira.

O volume do nódulo pode variar desde poucos milímetros (tamanho de um grão de arroz) até vários centímetros (envolvendo todo o testículo). As massas testiculares podem ser um sinal de câncer, principalmente em jovens entre 20 e 35 anos.

Se o nódulo ou o aumento testicular for doloroso deve-se pensar nas seguintes causas:

- Traumatismo local (bolada, chute)
- Orquiepididimite
- Orquite pós-caxumba
- Torção de testículo
Se pelo contrário, for indolor:
- Câncer
- Hidrocele ("água nos testículos")
- Hérnia
- Varicocele
- Cistos de epidídimo.

O paciente ou sua parceira notam massa testicular ou escrotal, às vezes por acaso, ao manusear o órgão, principalmente se essa massa for indolor.

Noutras situações, a dor traz o paciente ao médico (como nas orquiepididimites e torção de testículo).

Aumento de volume interferindo com a estética do escroto é outra causa de procura médica (é o caso das hidroceles).

História de traumatismo escrotal durante luta ou esporte é freqüentemente relatada pelos pacientes.

A história, presença ou não de dor, presença de nódulo localizado, idade do paciente, localização do nódulo no testículo são dados importantes no diagnóstico diferencial.

Exames de urina, urocultura, marcadores tumorais, hemograma, ecografia abdominal e escrotal complementam o diagnóstico.

As orquiepididimites são tratadas com repouso, analgésicos e anti-inflamatórios, suspensório escrotal e antibióticos.

Se for o caso de torção de testículo, o tratamento é cirúrgico e de emergência.

As hidroceles e as varicoceles também podem ter tratamento cirúrgico, embora cada caso deva ser bem individualizado.

Se houver suspeita de tumor maligno de testículo, o paciente deve ser levado à cirurgia.

Exames pré-operatórios incluem marcadores tumorais séricos (substâncias que indicam a presença de tumores).

A cirurgia consiste no exame do testículo através de uma biópsia com abordagem (incisão)pela região inguinal (virilha)

No caso de confirmação de tumor maligno, todo o testículo é retirado (orquiectomia).

O tratamento posterior a ser instituído dependerá do tipo de tumor e da presença ou não de metástases.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5



Referencias: ABC da Saúde.

Tumor de testículo


Os tumores de testículos são tumores raros e ocorrem em 2-3 indivíduos para cada 100 mil homens. Sua maior incidência se encontra nos adultos jovens dos 15 aos 35 anos, que é a fase da maior atividade sexual e inícion da profissional.

Fatores genéticos estão relacionados no desenvolvimento dos tumores de testículo, visto que podem ocorrer casos familiares (entre irmãos, por exemplo).

Traumatismos são freqüentemente citados como possíveis geradores de tumores de testículo. O que se acredita é que o trauma chama a atenção para o testículo tumoral.

O uso de estrógenos pela mãe durante a gravidez pode ocasionar nos filhos uma maior incidência de tumores de testículo, atrofia testicular (testículos pequenos) ou criptorquidia (testículos fora de sua posição habitual).

Diga-se de passagem que pacientes com criptorquidia tem um risco 50 vezes maior de desenvolverem tumor de testículo do que pacientes normais.

Os tumores de testículo podem se apresentar como nódulos indolores ou por aumento do volume do órgão. Alguns pacientes notam o problema pelo aumento de peso do testículo. Essas alterações podem progredir sem a percepção do paciente. Noutras situações - cerca de 10% dos casos- o tumor pode ter uma hemorragia interna, gerando um quadro agudo que pode ser confundido com outras inflamações benignas do testículo (por exemplo, orquite). Em 15% dos casos, já existem metástases e os sintomas surgirão conforme a área envolvida como:

- tosse ou dispnéia (pulmão)

- dores nas costas (retroperitôneo)

- edema de membros inferiores (envolvimento da veia cava) e outros.

O conhecimento do componente celular do tumor e a presença ou não de metástases é que orientarão o tratamentofuturo.

Existem várias formas de tratamento:

- Orquiectomia radical(OR)
- OR+linfadenectomia retroperitoneal (retirada de gânglios do retroperitôneo)
- OR+quimioterapia
- OR+linfadenectomia+quimioterapia
- OR+radioterapia (a radioterapia está indicada nos seminomas)

A escolha do tratamento ideal dependerá da extensão da doença ( estadiamento) e tipo histológico. Existem ainda as preferências de cada urologista que também devem ser consideradas.

O prognóstico varia com o tipo celular e com a extensão do tumor.



Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5


Referencias: ABC da saúde.

Varicocele


Varicocele, também chamada de varizes do escroto, é a dilatação das veias do cordão espermático, estrutura facilmente palpável na raiz do escroto.

O sangue venoso corre em direção ao coração. Algumas veias possuem válvulas que impedem o sangue de correr em sentido contrário, por força da gravidade ou outros fatores.

Na varicocele, as válvulas das veias do cordão espermático não funcionam adequadamente, permitindo que o sangue reflua e nelas se acumule, provocando dilatação das veias correspondentes.

Pode ocorrer em um ou ambos os lados do escroto, sendo que é cerca de 90% mais freqüente do lado esquerdo, por razões anatômicas.

Incide em cerca de 15% da população masculina geral e em aproximadamente 40% dos homens inférteis. Ocorre principalmente dos 15 aos 30 anos de idade.

Desenvolve-se lentamente e pode ser assintomática (sem naifestação de sintomas). Segundo seu grau de desenvolvimento, a varicocele classifica-se em pequena, moderada ou grande. A varicocele unilateral (de um testículo apenas), poderá afetar o testículo oposto.


Causas

As causas da varicocele são multifatoriais; algumas compreendidas, outras, nem tanto.

O aparecimento súbito de varicocele em homens mais velhos pode dar-se por compressão venosa ligada a tumores de órgãos abdominais.

Não existe prevenção adequada. A varicocele já existente estabiliza-se ou progride independentemente de qualquer atitude conservadora por parte do paciente.

Apesar de não produzir queixas na maioria dos pacientes, a varicocele pode determinar:
- Presença de veias dilatadas, visíveis e palpáveis na região escrotal;
- Dor escrotal em peso;
- Atrofia dos testículos e
- Diminuição da fertilidade, independente do seu grau de desenvolvimento.

Porém, nem todos os que possuem varicocele sofrerão danos à função testicular.


Diagnóstico

Muitos pacientes com varicocele são assintomáticos e férteis.

Raramente são necessários exames complementares para o diagnóstico.

Quase sempre, história, exame físico e análise do sêmen pelo espermograma são suficientes.

Entretanto, a varicocele é uma das causas mais conhecidas de diminuição ou alteração da função testicular germinativa, tanto que é identificada em 40% dos homens inférteis.

Além disso, é o fator identificável, passível de correção cirúrgica, mais comum nos homens inférteis.


Varicocele não afeta a potência sexual

Nem a presença de varicocele, nem seu tratamento clínico ou cirúrgico, afeta adversamente a libido ou função erétil peniana (potência sexual), já que o dano eventualmente causado dá-se apenas na esfera reprodutiva.

O modo como a varicocele afeta a fertilidade pode ser assim explicado:
- A elevação da temperatura escrotal pela dilatação e refluxo do sangue, altera a função das células germinativas dos testículos, produtoras dos espermatozóides.
- As alterações da circulação venosa escrotal diminuiriam a concentração de oxigênio para as células germinativas.
- O refluxo de sangue traria consigo substâncias tóxicas resultantes do metabolismo de outros órgãos, com efeitos deletérios sobre a função testicular.


Tratamento

Grande parte dos portadores de varicocele não necessita de tratamento.

Aqueles com dor testicular, podem ser tratados com medicamentos ou uso de suspensório escrotal.

Porém, necessitam de correção cirúrgica:
- os que tem deterioração da função testicular, verificada por alterações na qualidade do sêmen e conseqüente infertilidade,
- os que tem atrofia testicular e
- os que sofrem por dor escrotal importante.

Dos tratamentos cirúrgicos disponíveis, o mais empregado é aquele em que uma incisão de cerca de três centímetros é realizada na região subinguinal (próxima ao púbis); as veias varicosas são identificadas, separadas e ligadas(amarradas).

A anestesia é espinhal e o período de internação hospitalar é de 24h ou menos.


O retorno a atividade sexual

A dilatação das veias ainda demora algumas semanas para desaparecer.

O paciente poderá voltar às suas atividades habituais em cerca de 7 dias; relações sexuais em torno de 15 dias e maiores esforços físicos em cerca de 30 dias.

As complicações são as mesmas de qualquer cirurgia, além de persistência ou recorrência da varicocele (10% dos casos), acúmulo de líquido no escroto (hidrocele) em 5% dos casos e, raramente, atrofia testicular.

Estas complicações poderão ser manipuladas clinicamente ou com eventuais novos procedimentos cirúrgicos.

Avaliações da qualidade do sêmen através do espermograma serão realizadas aos 3, 6 e 12 meses após a cirurgia.

Cerca de 70% dos pacientes apresentam melhora da qualidade do sêmen entre 3 a 12 meses após a cirurgia.

As taxas de gravidez variam de 30 a 40% e geralmente acontecem nos primeiros 12 meses após a cirurgia.

Apesar dos vários aspectos obscuros e controversos a respeito da varicocele, é inegável que ela deteriora a qualidade do sêmen em um número significativo de inférteis e que o tratamento cirúrgico devolve a fertilidade a muitos pacientes.

Portanto, se existir suspeita ou queixas compatíveis com a presença de varicocele, o correto é procurar um urologista para avaliação do caso.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5

Referencias: www.saudenainternet.com.br/portal_saude/tudo-sobre-varizes-do-escroto--varicocele-.php

Escroto

Em animais do sexo masculino, o escroto ou saco/bolsa testicular é uma bolsa externa de pele e músculo que contém os testículo. É uma extensão do abdomen e está localizado entre o pénis e o ânus. O homólogo no sexo feminino durante o desenvolvimento fetal são os labia majora.

A função do escroto é manter os testículos a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34.4º celcius). O calor excessivo destrói os espermatozoides. Tendo como uma de suas camadas um músculo, o escroto contrai-se e distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir, respectivamente, temperatura no seu interior.

Embora a temperatura ideal varie conforme a espécie, nos animais de sangue quente parece haver uma maior necessidade de controlo, e daí a necessidade e evolução do escroto, apesar dos riscos por não oferecer protecção aos testículos.


Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5


Referencias: ABC da saúde.