quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tumor de testículo


Os tumores de testículos são tumores raros e ocorrem em 2-3 indivíduos para cada 100 mil homens. Sua maior incidência se encontra nos adultos jovens dos 15 aos 35 anos, que é a fase da maior atividade sexual e inícion da profissional.

Fatores genéticos estão relacionados no desenvolvimento dos tumores de testículo, visto que podem ocorrer casos familiares (entre irmãos, por exemplo).

Traumatismos são freqüentemente citados como possíveis geradores de tumores de testículo. O que se acredita é que o trauma chama a atenção para o testículo tumoral.

O uso de estrógenos pela mãe durante a gravidez pode ocasionar nos filhos uma maior incidência de tumores de testículo, atrofia testicular (testículos pequenos) ou criptorquidia (testículos fora de sua posição habitual).

Diga-se de passagem que pacientes com criptorquidia tem um risco 50 vezes maior de desenvolverem tumor de testículo do que pacientes normais.

Os tumores de testículo podem se apresentar como nódulos indolores ou por aumento do volume do órgão. Alguns pacientes notam o problema pelo aumento de peso do testículo. Essas alterações podem progredir sem a percepção do paciente. Noutras situações - cerca de 10% dos casos- o tumor pode ter uma hemorragia interna, gerando um quadro agudo que pode ser confundido com outras inflamações benignas do testículo (por exemplo, orquite). Em 15% dos casos, já existem metástases e os sintomas surgirão conforme a área envolvida como:

- tosse ou dispnéia (pulmão)

- dores nas costas (retroperitôneo)

- edema de membros inferiores (envolvimento da veia cava) e outros.

O conhecimento do componente celular do tumor e a presença ou não de metástases é que orientarão o tratamentofuturo.

Existem várias formas de tratamento:

- Orquiectomia radical(OR)
- OR+linfadenectomia retroperitoneal (retirada de gânglios do retroperitôneo)
- OR+quimioterapia
- OR+linfadenectomia+quimioterapia
- OR+radioterapia (a radioterapia está indicada nos seminomas)

A escolha do tratamento ideal dependerá da extensão da doença ( estadiamento) e tipo histológico. Existem ainda as preferências de cada urologista que também devem ser consideradas.

O prognóstico varia com o tipo celular e com a extensão do tumor.



Postado por: Diêgo Sátiro, Anthony, Davi. Biomedicina 221-5


Referencias: ABC da saúde.

Um comentário:

  1. Olá Bom dia.
    Meu nome é Rafael, sou pesquisador sobre o câncer e suas patologias.
    Há Algum tempo eu tive um caso bem grave de câncer na minha família, onde foi muito complicado lidar com isso, pois um tio meu estava bastante desanimado a abatido e procurava muita força comigo, então tive sempre que estar e me
    mostrar bem perante ele, para nunca desanima-lo do tratamento.
    Um dia,na internet, procurando mais sobre câncer, foi onde encontrei o site institucional do Hospital de Câncer de Barretos, onde tirei muitas dúvidas que tinha e como ajudar a meu tio com seu caso, tendo muito apoio e juda com tudo que precisei.
    Quem quiser acessar e dar uma olhada:

    www.cliquecontraocancer.com.br

    Abraços a todos.

    Meu Deus, tenebroso. o0

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