terça-feira, 30 de março de 2010
Próstata - Hiperplasia Nodular da Próstata
- Hiperplasia nodular afeta mais comumente a zona periuretal interna da próstata, e os nódulos comprimem a uretra prostática. Microscopicamnet, os nódulos têm porções variáveis de estroma e glândulas. As glândulas hiperplásicas são revertidas por duas camadas de células; uma camada colunar interna e uma camada externa composta de células basais achatadas.
- Sintomas clínicos são observados em 10% dos pacientes afetados e incluem hesitação, urgência, noctúria e jato fraco de urina. Obstrução crônica predispõe a infecções recorrentes do trato urinário. Pode ocorrer obstrução urinária aguda.
FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.
Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo, Francisco Rodolpho.
Próstata - Prostatite
Clinicamente, a prostatite aguda causa disúria, frequência e lombalgia. A prostatite crônica pode ser sintomática ou silenciosa. É uma causa importante de infecção recorrente do trato urinário em homens.
FONTE: Robins, Patologia Básica. 8° ed. Rio de janeiro. Elsevier, 2008.
Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo, Francisco Rodolpho.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Prostata
O que é?
É a inflamação aguda ou crônica, geralmente por bactérias.
Existem outros tipos de prostatite não vinculadas com bactérias, como as prostatites não bacterianas (virais, fúngicas, granulomatosas).
A prostatodinia seria uma situação na qual os sintomas se assemelham à prostatite, entretanto nenhum agente infeccioso é encontrado, ficando entre suas causas desde espasmos da musculatura perineal até estresse emocional.Atualmente , a tendencia atual é de se chamar estes casos de sindrome dolorosa pélvica, de origem inflamatória ou não.Outro tipo de prostatite é a encontrada em material de biópsia, sendo assintomáticas
A prostatite cronica é uma afecção que acomete de 10% a 14% dos homens de todas as idades e raças. É possível que 50% dos homens desenvolverão sintomas de prostatite em algum momento de suas vidas. Como se desenvolve ou se adquire?
A prostatite ocorre devido a vários fatores: migração de bactérias através da uretra em direção à próstata, deficiências da atividade antibacteriana da secreção prostática (a falta de zinco na secreção é freqüentemente apontada), falta de anticorpos locais e sistêmicos. Cada paciente pode apresentar preponderância de um ou de mais fatores.
A bactéria mais comum encontrada em prostatites infecciosas é a Escherichia coli (80%) a qual também é a mais encontrada em infecções do aparelho urinário.
Outros organismos são os bastonetes gram negativos e enterococos (germes encontrados no trato intestinal).
Microorganismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis também são responsáveis por prostatites, principalmente, prostatite aguda.O gonococo foi no passado importante agente etiológico de prostatites. Os antibióticosmudaram este cenário.
O que se sente?
Ardência ou dor para urinar, freqüência urinária aumentada , dor na musculatura entre as pernas (períneo) e às vezes secreção uretral são os sintomas mais encontrados.
Nas prostatites agudas, o quadro clínico é mais grave, com presença de mal estar geral, febre, mialgias e dor abdominal. Na prostatite crônica, os sintomas são mais sutis com desconforto no períneo, testículos e região lombar.
Aumento da freqüência miccional diurna e noturna (polaciúria e noctúria), diminuição da libido, ejaculação dolorosa são sintomas também relatados pelos pacientes.
Como se faz o diagnóstico?
Um exame físico completo é necessário a fim de se descartar outras patologias que possam estar provocando os mesmos sintomas. Um toque retal mostrará uma próstata dolorosa, embora na prostatite crônica possa estar normal.
O médico não deverá massagear a próstata na fase aguda da prostatite a fim de não intensificar os sintomas. Exames de urina mostrarão a presença de bactérias, de leucócitos (pus) e de sangramento microscópico (hematúria). A urocultura com antibiograma identificará o germe, bem como orientará na escolha do antibiótico. A prostatite aguda geralmente é mais fácil de diagnosticar. O mesmo não acontece com a prostatite crônica que, além de muitas vezes não se achar o agente infeccioso, deve ser diferenciada de outras síndromes que ocasionam sintomatologia similar.
História de prostatite aguda prévia, infecção urinária no passado ou urocultura atual positiva reforçam o diagnóstico de prostatite crônica. Culturas fracionadas de urina (primeiro jato urinário, jato médio, urina pós-massagem prostática) são úteis no diagnóstico.
A ecografia transretal da próstata não acrescenta muito mais.
Como se trata?
O tratamento das prostatites bacterianas é com antibióticos como o trimetoprim e ciprofloxacina. A urocultura com antibiograma orienta na escolha do antibiótico somada à experiência do médico.
A prostatite aguda, sendo uma situação mais grave, exige um tratamento mais agressivo com antibióticos intramuscular ou endovenosos, hidratação do paciente, combate à dor e à febre; internação hospitalar é muitas vezes necessária.
Existem situações nas quais nenhuma bactéria é encontrada e os sintomas são semelhantes à prostatite crônica. O paciente fica ansioso com o problema e muitas vezes troca de urologista pois esse não resolveu seu problema. Esses pacientes talvez sofram de dor pélvica crônica a qual é de difícil tratamento. Banho de assento morno, atividade sexual regular, evitar ciclismo, anti-inflamatórios, benzodiazepínicos, antidepressivos, antibióticos (às cegas) e eletroestimulação perineal já foram utilizados nessa síndrome, mostrando a ineficiência de uma única terapia.
HIPERPLASIA DA PRÓSTATA:
Aumento do volume da próstata, quer por alargamento ou hipertrofia simples (600.0 Hipertrofia), quer por nódulos (600.1 Próstata nodular), por hiperplasia “histológica” (600.2 hiperplasia benigna) ou, ainda, por quistos (600.3 cisto da próstata).
A utilização das subcategorias pode esquematizar-se do seguinte modo
Código Descrição Notas
600.0x Hipertrofia (benigna) da próstata Alargamento ou aumento global do tamanho (não localizado) (sem lesões no exame histológico)
600.1x Próstata nodular Próstata com nódulo(s)
600.2x Hiperplasia benigna localizada da próstata Diagnóstico histológico benigno (adenofibromatose, adenoma, fibroadenoma, fibroma, mioma ou pólipo)
NB: outros tumores benignos → 222.2
600.3x Cisto da próstata Quistos de conteúdo líquido
600.9x Hiperplasia da próstata, não especificada Na ausência de mais informação
REFERÊNCIAS:http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Hiperplasia_da_pr%C3%B3stata. http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?349
POR: Francisco Kadmo Modesto Silva, Camila Gonsálves, Francisco Rodolpho.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Prostatite
Prostatite aguda - A inflamação da próstata pode ocorrer em praticamente todas as idades. É frequentemente devida a infecção. Embora a cistite – uma infecção da urina que causa queimação e frequência – seja uma doença que mais comumente afeta as mulheres, esses sintomas podem ocorrer nos homens. Os sintomas podem ser causados por uma infecção da próstata chamada prostatite aguda. Ela pode provocar febre alta e fazer com que o paciente sinta-se bastante mal. Em homens idosos que também sofrem da HBP, qualquer sintoma próstatico pode piorar e, às vezes, a prostatite causa retenção da urina. Algumas vezes a infecção do testículo chamada epididimite complica a prostatite e os sintomas decorrentes superam aqueles da própria próstata. Da mesma forma que a cistite simples, ela é tratada com antibióticos. Entretanto, a próstata não absorve antibióticos com facilidade e muitos deles não agem adequadamente dentro dela. No caso de se suspeitar de uma infecção da próstata, o amtibiótico mais indicado é uma quinolona – exemplos são a ciprofloxacina, a ofloxacina, a norfloxacina. O importante é que o antibiótico seja usado por um tempo suficiente para debelar a infecção completamente. Isto geralmente significa várias semanas de tratamento. A série toda do amtibiótico deve ser tomada, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, para evitar que infecção volte novamente.Beber muito líquido e repousar é muito importante enquanto os sintomas estão fortes. Evitar a atividade sexual talvez seja sensato, mas a maioria dos pacientes não tem essa disposição. Posteriormente, passado o período mais doloroso, o sexo frequente pode ajudar, pois cada ejaculação é uma oportunidade para limpar uma infecção remanescente. Raramente se desenvolve um abcesso. Este é tratado drenando-se o pus de uma operação muito semelhante à RTUP.
Prostatite crônica - Esta pode levar a uma ocasional reativação dos sintomas da cistite ou causar mais dor crônica. Essa dor localiza-se no baixo abdômen, nos testículos, entre as pernas ou mesmo o ânus. A prostatite crônica pode ser muito difícil de se diagnosticar, uma vez que os sintomas que ela produz podem ser devidos a toda sorte de condições, não necessariamente envolvendo a próstata. Se forem causados por prostatite, a próstata pode estar dolorida ao exame físico. O médico pode tentar fazer uma cultura bacteriana de amostra de líquido tirado da próstata massageando-a ou por uma amostra de sêmen. Algumas vezes a próstata está inflamada, mas não parece estar infectada por bactéria. A causa deste tipo de prostatite ainda não está bem esclarecida, mas os sintomas são às vezes melhorados com antiinflatórios tais como o ibuprofen ou indometacina – embora muitos outros medicamentos similares possam ser usados.
Prostatidínia - Sintomas semelhantes aos da próstatite são causados por uma condição chamada prostatodínia. Isto provavelmente resulta de espamos do músculo na próstata e certamente muitos homens que sofrem disso podem ser ajudados pelos mesmos alfabloqueadores usados na HBP. Os prblemas causados por espasmo muscular geralmente são agravados por ansiedade e stress e muitos homens costumam mesmo ligar seus sintomas a dificuldades no trabalho. A própria preocupação em relação à condição pode agravá-la. Nessas condições ajuda bastante fazer um check-up da próstata para se despreocupar. É muito pouco comum que dor na próstata seja causada por câncer.
Causas da prostatite - É importante lembrar que a prostatite pode ser muito difícil de se diagnosticar e que seus sintomas não são muito específicos. Você pode ser encaminhado a um urologista para verificar se trata de uma prostatite. Se ele não encontrar nada, então você será encaminhado a um outro especialista para continuar a investigação dos seus sintomas.
Postado por Rodolpho Nóbrega
quarta-feira, 24 de março de 2010
Parafimose
POSTADO POR: PATRICIA/TICILA / PAULO 221.5
PRIAPISMO NA DOENÇA FALCIFORME
Classicamente, de acordo com o grau de oxigenação sangüínea no corpo cavernoso, são descritos dois tipos de priapismo: baixo fluxo (isquêmico) e alto fluxo (não isquêmico). Inicialmente descrita por Diggs em 1934, a forma típica de priapismo em pacientes portadores de doença falciforme é a de baixo fluxo, podendo ocorrer de modo agudo ou recorrente (stuttering). O priapismo recorrente é caracterizado por episódios durante o sono onde não ocorre detumescência ao acordar. Em geral, dura menos de três horas, não cursa com dor intensa e tende a cessar espontaneamente. Entretanto, quando ocorre repetidamente tende a interferir na qualidade de vida do paciente.
Na anemia falciforme, o priaprismo está associado com baixo nível de hemoglobina e com alterações nos marcadores de hemólise: contagem de reticulócitos, bilirrubinas, desidrogenase lática e aspartato aminotransferase (AST). Além disso, pacientes com priaprismo têm cinco vezes mais chance de desenvolver hipertensão pulmonar.
segunda-feira, 22 de março de 2010
ATROFIA TESTICULAR
A atrofia testicular é mais comum no testículo direito que no esquerdo devido à associação com a criptorquidia que acomete mais o testículo direito.
Os testículos se desenvolvem atroperionealmente na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o seu desenvolvimento fetal eles migram e se alojam dentro da bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade do cordão espermático. Por causa da migração, cada testículo arrasta consigo um saco de membrana serosa, a túnica vaginal, derivada do peritônio. Esta túnica recobre todo o órgão que tem um formato ovalado.
O escroto tem um papel importante na manutenção dos testículos a uma temperatura abaixo de 3º C abaixo da temperatura corporal.
Quando os testículos durante a vida fetal mantem-se à temperatura do corpo, estes não evoluem e saindo da cavidade abdominal podem vir impedir a espermatogênese, daí, essa patologia é denominada criptorquidismo. A criptroquidia unilateral está associada com a atrofia do testículo podendo vir levar a esterelidade.
No início da vida a evidencia de atrofia não e tanto notável, já no indivíduo de 5 ou 6 anos de idade pode-se ver a diferença do crescimento do testículo e na puberdade torna-se mais evidente.
A correção cirúrgica do testículo não descido dentro do escroto, antes da puberdade, diminui a probabilidade de atrofia testicular e reduz o risco de câncer e infertilidade. Por esta razão, é importante examinar recém-nascidos do sexo masculino para conferir se ambos os testículos estão presentes no escroto, embora a proliferação das células germinativas seja inibida pela temperatura abdominal, o mesmo não acontece com a síntese de testosterona.
Isso explica porque os homens com criptorquidismo e atrofia testicular podem ser estéreis, mas desenvolvem suas características masculinas secundárias e alcançam ereção.
ROBBINS. Sistema Genital Masculino. Patologia de Órgãos e Sistemas. 7ed.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.
HIDROCELE
Cada testículo é envolvido por uma membrana de dupla camada que, sob condições normais, contém uma pequena quantidade de líquido, fazendo com que os testículos pareçam inchados. Esta condição ocorre mais frequentemente em crianças e nos idosos.
As causas da hidrocele normalmente não são conhecida, embora, infecção, inflamação ou traumatismo nos testículos podem ser possíveis fatores desencadeantes. A hidrocele geralmente é indolor, mas uma sensação de desconforto devido ao tamanho e peso aumentados do escroto. Em pacientes mais jovens esta condição melhora sem necessitar de tratamento. Entretanto, se a patologia estiver causando desconforto, a hidrocele pode ser removida cirurgicamente ou, para aqueles que não se encontram em condições de se submeter a uma cirurgia, o líquido pode ser drenado através de uma seringa e uma agulha.
ROBBINS. Sistema Genital Masculino. Patologia de Órgãos e Sistemas. 7ed.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.
CRIPTORQUIDIA
A criptorquidia deve ser considerada uma doença e não uma anomalia congênita sendo que está entre as mais comuns nos meninos. A palavra criptorquia tem origem grega (Krypte = oculto e orch = testículo) e o termo criptorquidia se refere a qualquer testículo que ocupa posição extra-escrotal, acrescenta também que o testículo oculto é também pequeno (orchidon = testículo pequeno). Sendo assim, a patologia envolve a falha da decida de uma ou de ambas as gônadas e epidídimo para bolsas testiculares.
Experimentos mostram que a descida testicular é influenciada pela ação hormonal; nos meninos com distúrbios na produção de gonadotrofinas (LH-RH, LH, FSH) ou na síntese dos andrógenos (testosterona), os testículos comumente são criptoquídicos (síndrome de Kallmann, Prader-Willi, Noonan, Prune Belly, entre outras). Existe diferença de dois a três graus de temperatura entre o escroto e abdome, sendo necessária à descida testicular até a bolsa para que o esperma seja fértil; os dois maiores problemas relacionados à não descida são infertilidade e risco aumentado de seminoma in situ. (GIRON, A. M.)
Normalmente o testículo é visível e palpável na base da bolsa escrotal, na posição supina ou deitada, sem qualquer manobra; fora isso, o testículo é criptorquídico.
Os testículos não-palpáveis podem ser avaliados com vários exames de imagem: ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, arteriografia ou venografia; entretanto, esses métodos são imprecisos e o único meio propedêutico de localizar e diagnosticar o testículo não-palpável é a laparoscopia.
“O método permite a localização do testículo e, quando este está ausente, evita grandes incisões e dissecções à sua procura. A visualização dos vasos espermáticos e canal deferente entrando no anel inguinal interno, por si, direciona o nível da incisão cirúrgica.
Na suposição de que ambos os testículos não são palpáveis, deve ser feito diagnóstico diferencial entre criptorquidia bilateral intra-abdominal e anorquia. Utiliza-se o teste com HCG (Profasi, Pregnyl); inicialmente LH, FSH e testosterona são dosados no sangue e depois administra-se 1.000 U de HCG intramuscular a cada quatro dias, num total de 4.000 U; as dosagens hormonais são repetidas e a resposta positiva ao estímulo hormonal indica a presença de testículos. Caso contrário, quando a testosterona não se altera, indicando ausência de testículo, a cirurgia é desnecessária.”
GIRON, A. M. Criptorquidia. Guia Prático de Urologia. Cap. 6. p. 357-359. Disponível em: http://www.aefml.pt/
domingo, 21 de março de 2010
NEOPLASIA PENIANA- Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do câncer de pênis é feito por exame médico. A confirmação é dada pela biópsia, que consiste na coleta de uma amostra do tecido, analisada pelo patologista, à luz do microscópio. Sempre que houver dúvida, o médico pedirá uma biópsia. É importante que se consulte um médico imediatamente após o aparecimento de qualquer ferida no pênis, pois o diagnóstico precoce é de vital importância para a cura de qualquer doença.
Tratamento
O tratamento do câncer de pênis é decidido pelo médico em função do seu estágio. Na fase inicial, pode-se tratar com medicamentos aplicados no pênis. Radioterapia, cirurgia e amputação parcial ou total do órgão são os recursos a serem adotados, dependendo do tamanho do tumor e da infiltração da doença. Quando a amputação do membro é necessária, um pequeno coto de pênis é preservado, de forma a permitir a micção. Quanto mais cedo o paciente procurar tratamento, melhores são as suas chances de cura e menos agressivos serão os tratamentos pelos quais terá de passar.
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito , em 21/o3/2010 às 21:16hs
Referência: http://www.abcancer.org.br/portal/index.php?module=atualidades&class=noticias&event=noticia&id=1017
CÂNCER DE PÊNIS-fatores de risco e sintomatologia
O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal das células. As causas que levam ao câncer de pênis não são, ainda, completamente conhecidas, mas sabe-se que o seu desenvolvimento está associado à higiene precária e ao comportamento sexual de risco. O câncer de pênis é uma doença relativamente rara, que acomete homens mais velhos, geralmente a partir de 60 anos. Mas é sempre bom lembrar que o Brasil está entre os países com maior incidência de câncer de pênis, com índices só comparáveis a alguns países africanos e asiáticos.
Há também uma relação com a fimose (incapacidade de expor completamente a glande, ou seja, descobrir a cabeça do pênis), o que dificulta a higiene. A circuncisão (retirada cirúrgica do prepúcio), prática comum entre os judeus, evita a formação de esmegma (sujeira branca que se forma em torno da glande), que precisa ser removida diariamente, pois ela é irritativa tanto para o homem quanto para a sua parceira sexual. Relação com HPV Estudos vêm demonstrando que o papilomavírus humano (HPV) tem um papel importante no desenvolvimento de células cancerosas. O papilomavírus humano (HPV) é sexualmente transmissível e está presente em 30% dos casos de câncer de pênis e praticamente em 100% dos casos de câncer do colo do útero.
Sintomas
Um dos sinais do câncer de pênis é a presença de uma ferida na glande (cabeça). Geralmente, esta ferida é indolor, diferentemente das principais DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como herpes, sífilis, gonorréia etc.
Postado por: Maria Albertina Deodato de Brito em 21/03/2010 às 21:09hs.
Referência: http://abccancer.org.br/portal/index.php?module=atualidades
ASSOCIAÇÃO ENTRE HPV E CÂNCER PENIANO:
em periódicos eletrônicos e livros de clínicas médica e cirúrgica, confirmou-se associação entre HPV e Câncer de Pênis, principalmente em se tratando dos subtipos
basalóide e verrucoso de câncer peniano. Chan et al. encontraram 15,0% de associação entre o HPV e o câncer peniano, enquanto no estudo feito por
Tornesello et al. essa percentagem foi de 46,3%. Os principais tipos de HPV envolvidos no aparecimento da doença foram o 16 e o 18. Apesar dessas
conclusões, a carência de dados e o caráter recente do tema requerem novos estudos para esclarecimentos. A relação da presença do HPV com a
sobrevida do paciente ainda é tema que permanece em investigação.
Referências:ASSOCIAÇÃO ENTRE HPV E CÂNCER PENIANO:
REVISÃO DA LITERATURA
Postado por: Danilo Eduardo
Câncer de pênis: Aspectos de Diagnóstico
A ressonância magnética pode ser utilizada,
excepcionalmente, para avaliar tumores cuja
extensão local não pôde ser determinada adequadamente
pelo exame físico. A ultrasonografia
também pode ser utilizada com esta
finalidade, porém apresenta sensibilidade menor
que a ressonância magnética.
AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS REGIONAIS
O método ideal de avaliação dos linfonodos
regionais nos pacientes com carcinoma
epidermóide é ainda controverso. É difícil a
diferenciação entre linfadenomegalia inflamatória
reacional e metastática apenas pelo exame
físico. Alguns especialistas recomendam o uso
de antibiótico por 4 a 6 semanas após o tratamento
da lesão primária, com o intuito de tratar
lesões inflamatórias, seguido de
reavaliação. Se os linfonodos não diminuirem após a antibioticoterapia, então provavelmente existe metástase nesses órgãos.
Exame Físico
Aproximadamente 50% dos linfonodos palpáveis
não apresentam comprometimento
neoplásico e, por outro lado, cerca de 20% dos
pacientes sem acometimento linfonodal
detectável à palpação apresentam metástases.
Aspiração por Agulha
Biópsia por aspiração com agulha fina guiada
por ultra-sonografia pode ser empregada para
melhor avaliação de micrometástases em pacientes
sem linfonodos palpáveis, porém apresenta
baixa sensibilidade (39%), apesar da
especificidade de 100%.
BIÓPSIA DO LINFONODO SENTINELA
Cabanas (1977) propôs o conceito de
linfonodo sentinela, em que um ou mais
linfonodos localizados no quadrante súperomedial
da junção entre a veia safena e a veia
femoral seria o primeiro sítio de metástase do
carcinoma epidermóide. Estudos subseqüentes
não mostraram os mesmos resultados,
pois alguns pacientes apresentavam metástases
iniciais em outros locais. Por esta razão,
este procedimento não tem sido recomendado
como rotina.
Linfocintilografia
Consiste na injeção de rádio colóide ao redor
da lesão peniana e posterior avaliação da
região inguinal com um detector de raios gama.
Para ser usado com o objetivo de diminuir o
número de linfadenectomias o método necessita,
ainda, de melhor padronização para a sua
validação.
Devido à baixa sensibilidade desses métodos,
o único processo confiável de avaliação dos
linfonodos regionais é a linfadenectomia regional,
que pode, além de estabelecer o
estadiamento, eventualmente, curar lesões
mínimas.
Referências: Carcinoma do pênis - parte 1
Sociedade Brasileirade Urologia
Postado por: Danilo Eduardo
Carcinoma do pênis
freqüente nos países em desenvolvimento. Representa 0,4%
dos tumores malignos dos homens nos EUA e 2,1% no Brasil,
sendo mais prevalente nas regiões norte e nordeste. O
carcinoma epidermóide representa aproximadamente 95% das
neoplasias do pênis; as restantes decorrem de metástases originadas
em tumores de outros órgãos, os sarcomas e, muito
raramente, melanomas. A ocorrência do carcinoma epidermóide
está ligada à presença de fimose, higiene inadequada e infecções
virais.
Referências: Carcinomado pênis - parte 1
Sociedade Urasileira de Urologia
Postado por: Danilo Eduardo
Câncer de pênis
Referências:Acurácia do exame clínico dos linfonodos inguinais no câncer do pênis: análise de 134 linfadenectomias / The sensitivity of inguinal lymphatic nodes on clinical examinazation, in penile cancer
Postado por: Danilo Eduardo
domingo, 7 de março de 2010
Higiene e câncer de pênis
O Brasil é um dos líderes mundiais na incidência de câncer de pênis, depois da Índia e da África. No Brasil, a relação é de um caso para 100 mil habitantes. Na Índia, a incidência é de 3,32 casos para 100 mil habitantes. A menor incidência é encontrada entre os judeus nascidos em Israel, próxima a zero. A circuncisão néo-natal, isto é, feita na criança, reduz em quatro vezes a chance de o indivíduo contrair essa doença.
A maior incidência da doença é no Nordeste e, dentro da região, a maior prevalência é no estado do Maranhão, associada à falta de higiene e ao aspecto da presença da fimose. "A fimose é o grande fator anatômico que impede o paciente de higienizar o pênis. A grande maioria dos pacientes que tem câncer de pênis é portadora de fimose, está já idosa e nunca teve condição de expor a glande para poder higienizar".
Infelizmente, o tempo médio de procura dos brasileiros por um médico especialista é de seis meses. Isso faz com que a doença seja descoberta, na maioria das vezes, em estágio avançado, quando o tratamento só se dá por cirurgia de retirada do tumor e conseqüente mutilação do órgão. “Uma lesão maligna descoberta precocemente é facilmente curada com laser e cauterização. Mas à medida que a doença avança, o tratamento exige amputações de parte e até de todo o pênis”, dizem os médicos. Nesse caso, os pacientes sofrem um grande trauma e precisam de acompanhamento psicológico. O tempo de internação chega a até três semanas.
Quando o câncer ultrapassa a glande e o corpo do pênis, atingindo a região inguinal (sistema linfático), caracteriza-se a metástase. A sobrevida, nesse ponto da doença, chega a menos de 20% dos casos depois de cinco anos. Por isso, procurar ajuda o quanto antes é imprescindível. “O principal inimigo dos homens é a desinformação”.
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6).
Influência do HPV no carcinoma peniano.
Estudos pioneiros sobre a influência do HPV no câncer de colo uterino estabeleceram entre eles incontestável correlação. Tais estudos foram essenciais para compreender o papel dos vírus epiteliotrópicos na patogênese dos carcinomas, incluindo o Cancer de Pênis.
Considera-se a presença de fimose nos portadores de Cancer de Pênis como facilitadora da infecção pelo HPV e de sua persistência, aumentando assim o risco de ocorrência de Cancer de Pênis(CP).
Estudos utilizando PCR descrevem a presença de HPV em carcinoma peniano, variando de 30 a 100% dos casos.O genoma do HPV é identificadomediante amplificação das regiões virais E6 e E7 que ficam integradas ao DNA de células infectadas, utilizando-se técnica de PCR. Cupp et al. (1995) encontraram HPV em 55% dos indivíduos com carcinoma peniano invasor e 92% dos portadores de carcinoma in situ (CIS) e neoplasia intraepitelial do pênis (NIP), tendo sido genotipado o HPV 16 em 80% dos casos. O HPV 16 é o genótipo mais prevalente no carcinoma peniano, representando 90% dos vírus encontrados. Os HPVs considerados de alto risco oncogênico para CP são 16, 18, 45 e 56 e, os de médio risco os 31, 33, 35, 51, 52 e 58.22,23 O mecanismo de indução e promoção tumoral dos CP causado pelo HPV ainda não está totalmente elucidado. Entretanto, especula-se que seja semelhante ao que acontece no carcinoma de colo uterino e vulva. Nestes tumores encontra-se hiper-expressão dos genes E6 e E7 e perda de expressão do gene L quando o DNA viral se incorpora ao genoma humano. As oncoproteínas E6 e E7 antagonizam as proteínas supressoras de tumor p53 e pRB, respectivamente, promovendo o crescimento celular desordenado.
Ref.: Paula,A.A.P. et alCarcinoma epidermóide do pênis: considerações epidemiológicas,histopatológicas, influência viral e tratamento cirúrgico.Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(3): 243-252
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
CÂNCER DO PÊNIS: Estudo da sua patologia geográfica no Estado da Bahia, Brasil
O câncer do pênis é uma das mais antigas neoplasias conhecidas. O seu curso, física e psicologicamente mutilante, e os decepcionantes resultados terapêuticos situam-no entre os mais perigosos tumores humanos.
No Brasil, sua freqüência é variável dependendo da região considerada. Na região Nordeste é o quarto em freqüência entre os cânceres do sexo masculino com 5,7 na região Norte também é o quarto mais freqüente, com 5,3%; e na região Centro-oeste posiciona- se em oitavo lugar, com 3,8%. Nas regiões Sudeste e Sul esta neoplasia não figura entre as dez primeiras localizações de câncer masculino primário.
Devido seu alto índice no nordeste, foi realizado um estudo na Bahia entre os anos de 1952 e 1983 com 811 pacientes.Cinqüenta por cento dos pacientes tinham entre 46 e 61 anos de idade. Cerca de 80% de todos os pacientes eram procedentes das regiões interioranas do Estado. A mesorregião do Leste Baiano foi a que apresentou freqüência mais elevada, principalmente as microrregiões do Recôncavo Baiano,
Jequié, Feira de Santana e Serrinha. O lapso de tempo entre o aparecimentos da primeira lesão e o diagnóstico foi maior do que três meses em mais de 80% dos casos. Fimose foi a principal condição associada, estando presente em 63% dos casos. A prática sistemática da circuncisão na infância foi sugerido como o meio eficaz de prevenção da doença,devendo portanto ser estimulada.
Fonte: BARBOSA JR., A. de A. et al. Câncer do pênis: estudo da sua patologia geográfica no Estado da Bahia, Brasil. Rev. Saúde públ, S. Paulo, 18: 429 - 35, 1984.
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
Neoplasia de pênis
O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. Está relacionado às baixas condições socioeconômicas e de instrução, à má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão.Estudos científicos também sugerem a associação entre infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer de pênis.
No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste, superando até mesmo os casos de câncer de próstata e de bexiga.
Para prevenir o câncer de pênis é necessário fazer a limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação.A cirurgia da fimose também reduz os riscos de contrair a patologia.
A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, já que prática com diferentes parceiros sem o uso de camisinha aumenta o risco de desenvolver a doença. O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e é facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o autoexame do pênis.
No autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:
. perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
. feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro;
. tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
. inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.
Fonte: INCA
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
segunda-feira, 1 de março de 2010
Pênis malformações (Criptorquidia)
Amanda, Cristina e Sâmia
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4027
Epispádia
A aplasia parcial vai originar a epispádia balânica ou peniana.
E quando a aplasia é completa(total), iremos encontrar as epispádias penopubianas e subpubianas. Estas são mais graves e freqüentes, geralmente estão associadas à incontinência urinária, por conta da aplasia ou hipoplasia do esfíncter estriado.
O tratamento será diferente, dependendo da presença ou não da incontinência. Mas ele vêm a ser sempre cirúrgico!
Equipe: Talyta Rúbia; Socorro Aline; Kaddyja Maria; Alciene.
DUPLICAÇÃO URETRAL EM HOMEM ADULTO
De acordo com a classificação proposta por Effmann et al e utilizada por Salle et al 2, a DU pode ser:
Tipo I – DU incompleta em fundo cego ou uretra acessória;
--O Tipo IA, mais comum, caracteriza-se por uretra acessória que se abre em situação ventral ou dorsal no pênis mas não tem comunicação com a uretra ou a bexiga;
--O Tipo IB é de localização proximal e pode ser difícil diferenciá-lo de um divertículo uretralou de um ducto de Cowper, na qual a uretra acessória abre-se a partir da uretra e termina em fundo cego no tecido periuretral.
O Tipo II representa duplicação uretral completa e patente.
--O Tipo II-A1 caracteriza os casos de uretra não comunicantes de origem independente na bexiga.
-- Tipo II-A2, ou seja, DU completa no qual o segundo canal tem origem na uretra ventral, percorre de forma independente trajeto dorsal a esta e abre-se num segundo meato, no caso em discussão, um meato epispádico.
--O Tipo II-B representa as situações em que duas uretrastêm origem vesical e fundem-se distalmente terminando emum único meato.
Finalmente o Tipo III, no qual a duplicação uretral faz parte da duplicação caudal parcial ou completa.
O significado clínico da DU é variável, de forma que pacientes com DU completa podem ser assintomáticos ou apresentar jato urinário duplo, incontinência urinária, infecção urinária de repetição ou obstrução à micção. Destes, a queixa mais comum é a do jato duplo.
Podesta et al acreditam que a uretrocistografia é importante para o diagnóstico, no entanto, reservam seu emprego para os casos em que a cistouretrografia miccional não é capaz de demonstrar a uretra acessória hipoplásica. A uretrocistoscopia pode ser empregada para confirmar o diagnóstico radiológico. O estudo do aparelho urinário alto deve ser feito preferentemente pela ultra-sonografia com a finalidade de identificar outras mal-formações. A urografia excretora ficaria reservada para os casos de duplicação uretral associada à duplicação vesical, com objetivo de melhor avaliar o trajeto dos ureteres. Os pacientes assintomáticos, de forma consensual, não necessitam de tratamento, ficando este restrito aos sintomáticosou para aqueles com problemas estéticos significativos como, por exemplo, o meato de localização epispádica.
Referência Bibliográfica:
http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v33n5/v33n5a10.pdf
Composição da trinca:
Por Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa.
DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE TESTÍCULO
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, beber bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.
Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de testículo?
Os testículos são as glândulas sexuais masculinas que correspondem aos ovários das mulheres e que estão envolvidos na "fabricação" do espermatozóide e na produção do hormônio masculino, a testosterona. Eles estão localizados atrás do pênis dentro de uma bolsa de pele, a bolsa escrotal.
A maioria dos cânceres de testículo são diagnosticados pelo próprio paciente, que acidentalmente ou por um auto-exame intencional, palpa um nódulo ou um aumento em um dos testículos. Às vezes essas alterações são detectadas em um exame físico feito pelo seu médico.
Esse tipo de tumor é raro e é curável, em grande parte das vezes, mesmo naqueles que têm doença mais avançada.
Como se faz esse exame?
O médico ou a pessoa mesmo, quando orientada, examina os testículos através da:
Inspeção:
Ou seja, olhando a bolsa escrotal para ver se tem algum abaulamento na pele ou retração
Palpação:
Palpando a pele, os próprios testículos e o epidídimo (canal que liga o testículo ao pênis), procura-se uma diferença anormal de tamanho dos testículos (normalmente, um testículo é maior que o outro), algum edema ("inchume") ou nódulo (endurecimento anormal de alguma porção do testículo).
Não há estudos comprovando que fazer esses exames rotineiramente diminui a mortalidade por esse tipo de tumor, principalmente, porque esses tumores são na sua maioria diagnosticados na sua fase inicial. Porém, como o tratamento é mais longo, quanto mais avançada está a doença (ou seja, é mais difícil de eliminá-la) e maior é a mortalidade dos pacientes diagnosticados com estágios mais avançados desse tipo de tumor, é razoável se imaginar que uma investigação precoce e rotineira diminuiria as doenças associadas ao tratamento e as mortes decorrentes dessas doenças e do próprio câncer diminuiriam.
Quais são os fatores de risco mais comuns para o câncer de testículo?
Idade:
Diferente da maioria dos tumores, o câncer de testículo é mais comum em jovens do que em velhos, sendo os tumores mais comuns os que acometem homens entre 20 e 40 anos
História familiar:
Homens com história familiar de câncer de testículo podem ter o seu risco aumentado para esse tipo de doença
Condições hereditárias (alterações genéticas):
Homens que nasceram com disgenesia gonadal (condição em que há um defeito no desenvolvimento do testículo ainda na vida intra-uterina) ou Síndrome de Klinefelter (alteração na determinação genética do sexo) podem ter risco aumentado para o câncer de testículo
História pessoal:
Homens em que o testículo não desceu para a bolsa escrotal ou que já tiveram câncer em um dos testículos, também têm risco aumentado
Raça:
Esse tumor é mais comum em homens da raça branca.
Site:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?125
Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline; Kaddyja Maria; Alciene
LESÕES INFLAMATÓRIAS
Bibliografia:
Patologia Básica- Robbins- Tradução da 8° edição.
Componentes:
Talyta Rúbia; Socorro Aline; Alciene e Kaddja Maria